É lamentável e inaceitável o episódio de perseguição
política promovido pela gestão do prefeito Andrei Gonçalves, em Juazeiro da
Bahia, contra o cidadão e mecânico juazeirense Leandro City. Utilizando-se da
estrutura pública de forma arbitrária e desproporcional, as secretarias de
Ordenamento Público e a CSTT – Companhia de Segurança, Trânsito e Transporte –
foram mobilizadas exclusivamente para intimidar e retaliar um cidadão por suas
opiniões e posicionamentos.
Viaturas, guinchos, servidores públicos e
todo um aparato municipal foram deslocados, não para combater irregularidades
reais nem para servir à população, mas para atender ao capricho de um gestor
incomodado com a crítica. Essa ação absurda mostra uma gestão que, ao invés de
priorizar as demandas urgentes da cidade – como saúde, educação, iluminação
pública, limpeza urbana e segurança – prefere mobilizar recursos para perseguir
um trabalhador.
Essa postura não apenas desrespeita os princípios
constitucionais da administração pública, como também expõe um grave desvio de
finalidade no uso da máquina pública. O Ministério Público da Bahia precisa se
posicionar com firmeza diante desse abuso. Não se pode tolerar que agentes
públicos, pagos com o dinheiro do povo, sejam utilizados como instrumento de
vingança política.
Juazeiro não pode ser governada com
autoritarismo. Os cidadãos têm o direito à livre expressão e à crítica.
Exigimos respeito às liberdades individuais e a imediata apuração dos fatos.
Basta de perseguição. Basta de desgoverno.
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