A Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Saúde, tem intensificado as ações de cuidado com a população por meio de práticas integrativas e complementares. Os recursos terapêuticos são baseados em conhecimentos tradicionais e tem o objetivo de prevenir inúmeras doenças e também servem como tratamento paliativo em algumas doenças crônicas. Entre os métodos utilizados estão a ventosaterapia e a auricoloterapia, que são aplicados por fisioterapeutas das equipes multiprofissionais (e-multi) da Atenção Básica.
A
Ventosaterapia é uma técnica milenar, muito utilizada pelos chineses e egípcios
há mais de 4 mil anos atrás e foi aperfeiçoada pela Medicina Tradicional
Chinesa. Atualmente, existem alguns métodos de ventosaterapia, que são:
ventosas de vidro ou plástico, ventosas de sucção, ventosas de pressão e
ventosas magnéticas. Para saber qual a melhor prática e de que forma vai
oferecer melhor resultado, é necessário procurar um profissional de saúde para
saber qual o indicado e a finalidade que o paciente necessita.
Já
a Auriculoterapia é uma técnica derivada da acupuntura, que faz pressão em
pontos específicos da orelha para tratar e diagnosticar diversos problemas
físicos, mentais e até emocionais. De acordo com a fisioterapeuta Camila
Ribeiro, os benefícios dessas práticas integrativas podem ser imediatos e
também em longo prazo. “A ventosa possibilita o relaxamento do corpo e da
mente, fortalecimento dos vasos sanguíneos, reduz dores e inflamações, melhora
o fluxo sanguíneo e a circulação, eliminação de contraturas musculares e pontos
de tensão. A auricoloterapia auxilia no tratamento das dores no corpo, auxilia
também no tratamento do estresse, ansiedade, depressão aliviando o quadro do
paciente”, explicou a profissional.
Para
ter acesso às práticas integrativas e complementares, é necessária indicação
médica. É preciso que o profissional da Unidade Básica de Saúde prescreva
encaminhamento a equipe multiprofissional, após essa solicitação a marcação
acontece na própria unidade. Em seguida, a equipe vai trabalhar a melhor
alternativa e período de tratamento pode ser disponibilizado para os pacientes
dentro das unidades de saúde.
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Texto:
Débora Sousa – Assessora de Comunicação da Secretaria de Saúde
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