Nesta
quarta-feira (04) se comemora o aniversário de 522 anos de descobrimento do rio
São Francisco. Carinhosamente apelidado de “Velho Chico”, o rio da Integração
Nacional é protagonista na vida de muitos brasileiros. São tantas histórias que
permeiam São Francisco que navegar por ele é como passear pela história do
Brasil.
No
dia 4 de outubro de 1501, uma expedição naval comandada por Américo Vespúcio
que descia parte da costa brasileira para reconhecimento, deparou-se com a
imensidão da foz de um rio grandioso. Desse encontro nasce o primeiro relato
oficial em relação ao Rio São Francisco e a data do seu batismo pelos portugueses,
que escolheram esse nome por ser o dia 4 de outubro o dia do santo São
Francisco. Pelos índios daquela região, o Rio era conhecido como Opará, um
vocábulo que representa a sua imensidão na etimologia tupi-guarani. Opará =
rio-mar.
O Velho Chico passa por cinco estados
O
rio São Francisco é um dos mais importantes cursos d’água do Brasil e da
América do Sul. Ele passa por cinco estados e 521 municípios, sendo sua
nascente geográfica no município de Medeiros e sua nascente histórica na serra
da Canastra, no município de São Roque de Minas, centro-oeste de Minas Gerais,
sendo Vargem Bonita a primeira cidade banhada pelo Velho Chico.
Ainda
em Minas, na Serra da Canastra, local onde está a nascente do rio São
Francisco, está uma das mais belas cachoeiras do Brasil, a cachoeira Casta
D’anta, que possui uma queda de mais de 200m de altura e beleza incomparável.
Seu percurso atravessa o estado da Bahia, fazendo sua divisa ao norte com
Pernambuco, bem como constituindo a divisa natural dos estados de Sergipe e
Alagoas e, por fim, deságua no oceano Atlântico, drenando uma área de
aproximadamente 641 000 km².
Seu
comprimento medido a partir da nascente histórica é de 2.814 km, mas chega a 2
863 km quando medido ao longo do trecho geográfico. Seu nome indígena é Opará
ou Pirapitinga[3] e também é carinhosamente chamado Velho Chico.
Apresenta
dois estirões navegáveis: o médio, com cerca de 1.371 km de extensão, entre
Pirapora (MG) e Juazeiro (BA) / Petrolina (PE) e o baixo, com 208 km, entre
Piranhas (AL) e a foz, no Oceano Atlântico.
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