Atividades são resultados de
pesquisa com incentivo do Funcultura
Após oito meses se dedicando a investigar as relações entre dança e técnicas de desenho no projeto de pesquisa 'Corpos em Risco', os artistas da Confraria 27 apresentam hoje (17) um experimento cênico com resultados coreográficos e visuais dos seus estudos. A demonstração será realizada às 19h, no Teatro Dona Amélia, no Sesc Petrolina.
O coreógrafo Wendell Britto é um dos integrantes do projeto e explica que “o experimento cênico surgiu a partir de exercícios que foram criados durante a pesquisa”. “A gente foi desenvolvendo várias ferramentas coreográficas para criar cenas. O experimento parte disso, do que a gente estudou na sala de aula e agora traz para o palco”, completa.
Essa
foi a primeira pesquisa financiada que a Confraria 27 realizou, aprovada pelo
edital Funcultura Geral 2017/2018 do Governo de Pernambuco. Os participantes
avaliam que a realização do projeto foi importante para o desenvolvimento do
grupo nesses meses. “A gente encontrou novas possibilidades de criação. Essas
ferramentas desenvolvidas estão ajudando no nosso processo, tanto de corpo,
como de criação”, disse Wendell.
Oficina - As tardes dos últimos dias, entre 14 e 16/01, foram momentos para compartilhar as experiências da pesquisa com mais pessoas. A confraria realizou a oficina Laboratórios Corporeográficos, na Sala de Dança do Sesc Petrolina, permitindo que os participantes experimentassem parte dos laboratórios que eles desenvolveram no projeto.
Mesmo
tendo que cumprir as medidas necessárias para esse período de pandemia, as
aulas serviram para criar conexões entre os artistas e novos públicos. “A
oficina foi no ritmo muito legal para iniciantes como eu. Eu achei que foi tudo
muito no momento certo. A gente está saindo de um momento difícil, na
expectativa de voltar tudo de novo, mas estamos voltando aos poucos às nossas
vidas. Isso faz a gente interagir, se conhecer”, falou o estudante Ulisses
Abílio.
A
estudante Vanessa Sampaio também participou da oficina que utilizou de momentos
teóricos e práticos para que todas e todos entendessem o processo criativo do
grupo. “Eu gostei muito da experiência. Eu entendi que cada um tem seu jeito,
ao desenhar, ao dançar.... e conheci mais o meu corpo, que é uma coisa muito
importante”, disse.
Exposição
- A
pesquisa também resultou em uma exposição de desenhos que está aberta para
visitação no Coletivo Casa, localizado na Rua das Umburanas, 155, bairro Areia
Branca. O espaço funciona de segunda a sexta das 14h às 20h. A entrada é
gratuita.
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