VALE EM FOCO

Mas uma vítima do covid? Não, do genocídio, da negligência e da omissão.

Um afogamento, literalmente um afogamento. A forma em que as lastimáveis vítimas da praga secular, Covid-19, são comparadas. É semelhante a observar alguém lutar, agonizada por vida, fôlego e brilho na salvação, afundando lentamente em águas. É semelhante à um afogamento de agonia e tristeza. É cruel, desumano. E sabe o que é mais cruel nessa história real e a cores? Aqueles que trajam ternos bem vestidos e adotam boas palavras, mendigos de votos e confiança do seu "querido e amado povo". A recompensa? Amargura escorrendo em nossos sentimentos; Aqueles das quais nos deram esperança são os mesmos a nos tirar a esperança. Que gestão desumana, que genocídio, esse atual governo Juazeirense.

Essa é uma carta aberta de uma família refém de uma perca memorável, Seu G.B. (Geraldo Inocêncio Pereira); Uma pessoa ilustre, coberta de bondade, trabalhador e singular. Um atleta que fez sua história no futebol. 

Dando entrada na sexta-feira (05 de Julho) na ProMatre sentindo sintomas do Covid, o médico depois de uma análise, orientou seu G.B. para o isolamento social, para esperar sintomas "mais graves" de ofegância. Isso é ridículo. Por que estar refém dos últimos suspiros para buscar um suporte adequado? Por que precisamos desse prazo? Você esperaria cruel e lentamente alguém desaparecer nas águas e no seu último instante de vida receber suporte para tentar ser salvo? E a angústia da família, contando as horas por uma providência superior? O valor da vida é selecionado a dedo? Quem desfruta dos máximos cuidados são escolhidos pelos superiores? Senhores governantes, vocês já imaginaram na mesma situação que nós? Em casos parecidos com os seus pais e mães, filhos e filhas? Vocês possuem algum senso de humanidade?

São tantas perguntas, poucas respostas. Fiquem em casa, vigiem, estamos na reta final. Sejam esperançosos, tenham fé e cobrem os seus direitos. 

Quanto as urnas? Elas ouvirão o nosso desabafo e trarão as devidas respostas. 

Luto. Geraldo Inocêncio Pereira. 1948 - 2020

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