A Escola Municipal Dr. José Araújo fica no bairro Piranga, é uma escola que tem mais de 400 alunos do fundamental I, ou seja, alunos do 1º ao 5º ano. Uma comunidade escolar de porte médio, que ontem (06) encerrou suas atividades letivas após reunião com pais de alunos. Os pais decidiram que não levariam suas crianças para aquela escola, pois a qualquer momento acontecerá uma tragédia, com isso os professores não tiveram o direito de preparar os alunos para as atividades de encerramento do período letivo.
A realidade da unidade escolar que convivi com prédio antigo que está desabando. No mês de setembro deste ano, o prefeito Paulo Bomfim (PCdoB) propagou que a escola se mudaria para um prédio alugado próximo a Policlínica Regional, cujo o valor de contrato seria de R$ 130.000 reais. Ninguém sabe o porquê, mas a mudança não se confirmou, inclusive foi apagado o letreiro da prefeitura na fachada do prédio. Segundo informações, a prefeitura paga atualmente cerca de R$ 60.000,00 reais de aluguel mensal nesse prédio que está desabando.
Na noite dessa quarta-feira (06) houve a reunião com a participação de prepostos da APLB, convocados pela Secretaria de Educação para convencer a comunidade escolar a aceitar a antecipação de encerramento do calendário do ano eletivo, antes que acontecesse um acidente ou uma tragédia. A Secretaria já tinha ciência de todos esses problemas há muitos anos, o prédio não tinha condição nem de começar o ano letivo de 2019 como como estava, e assim mesmo começou esse ano.
Essa é a Educação Nota 10 tão propagandeada pela gestão municipal. O prefeito tem filhos matriculados na Rede? Os vereadores têm filhos matriculados? A Secretária de Educação matricularia os seus filhos ou sobrinhos na rede escolar? Os dirigentes da APLB teriam a coragem de matricular os seus filhos? E como fica a situação dos professores contratados? Receberão os seus salários de novembro e dezembro? Ou foi mais um golpe para não pagar os salários?
Suspendendo as aulas, o município deixa de cumprir o que estabelece a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) que o calendário escolar tem que ter 200 dias e 800 horas letivas. Com a suspensão o município está infringindo a lei. Fica a pergunta: por que não resolveu isso antes?
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