Um desgoverno municipal que não para de nomear assessores desnecessários (semana passada nomeou OSANAH SETUBAL) e com um número excessivo de secretarias, elevando as despesas do Município, agora anuncia cortes alegando está passando por uma crise, prejudicando os serviços públicos essenciais.
Não existe uma fórmula mágica para ser um bom gestor público, assim como não é na base do improviso. As principais características que o gestor público precisa ter: a clareza do momento, planejamento e liderar uma equipe. Coisas que faltam ao prefeito Paulo Bomfim.
Infelizmente, as decisões do prefeito são muita amadoras ou no improviso. É inconcebível que passados mais de 10 anos, o grupo liderado pelo ex-prefeito Isaac Carvalho, ainda desenvolvam ações públicas em Juazeiro sem planejamento. Desde 2016 que o país vive uma crise sem fim, mas prefeito não tomou nenhuma medida séria, preparando as finanças do município para os piores dias.
Ao contrário, continuou gastando a vontade, contratando a demasiada, nomeando sem critérios e firmando contratos e celebrando convênios sem planejar. Esse fatídico Decreto do Fim de Juazeiro precisava ter sido publicado muito antes, mas as vésperas de uma eleição, numa clara demonstração de fazer economia para uso eleitoral, o prefeito recorre a um expediente cretino de penalizar o cidadão já tão sofrido com as altas taxas de IPTU, com zona azul, com taxa de lixo e com serviços públicos de péssima qualidade.
Sabemos das dificuldades em que se encontra a saúde pública no Brasil, não é uma situação especifica de cidade, mas fechar a UPA e direcionar os atendimentos para o Hospital Regional e para rede privada a fim de economizar, é um verdadeiro crime contra população mais pobre. Senhor Prefeito, o Hospital Regional está cambaleando e a rede privada o seu grupo sucateou.
Por isso, a solução é cortar na própria carne, não é fazer demissão em massa, mas demitir assessores dos acordos de campanha, reduzir os altos salários (inclusive reduzindo o seu e da vice-prefeita); extinguir secretarias, rescindir os alto contratos de alugueis de carros e imóveis, fazer um planejamento estratégico para os próximos meses; reduzir os gastos com diárias e combustível.
Antônio Carlos dos Santos
Contado
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