A
Promotora Eleitoral Thays Rabelo da Costa, em parecer, no início da noite dessa
terça-feira, 06/05, sepultou as esperanças alimentadas pelo ex-prefeito
derrotado, Luiz Vicente Berti, de reverter, no tapetão, o resultado das
eleições realizadas em 2024.
Inicia o
parecer destacando a fragilidade da argumentação do ex-prefeito, que ao dar
entrada no pedido de AIJE – Ação de Investigação Judicial Eleitoral, alegando
abuso de poder político e autoridade, “colacionou apenas, inicialmente,
gráficos”, tentando demonstrar o aumento de funcionários temporários e
comissionados.
A
Promotora desmonta os argumentos apresentados pelo ex-prefeito; destaca o fato
dele não ter conseguido sequer arrolar testemunhas para a audiência e ao juntar
um gráfico “não produziu prova inconclusa quanto à suposta contratação de
funcionários tão somente para fins eleitorais”.
A
Promotora destaca dois fatos na “denúncia”: o fato do ex-prefeito ter
“denunciado” o “aumento no atendimento especializado, como o Atendimento
Educacional Especializado (AEE)”, mostrando-se contrário à assistência aos
alunos deficientes e, apesar de ter a oportunidade, não juntar novos
documentos, o que pode até ser entendido como má-fé.
Ao final
é taxativa: “manifesta-se o Ministério Público Eleitoral pela extinção do feito
com julgamento do mérito para rejeitar os pedidos formulados na exordial”.
Relembrando:
O ex-prefeito Luiz Vicente foi derrotado com mais de 75% dos votos e
alimentava, junto aos poucos eleitores a esperança de ganhar algum dos vários
processos que intentou contra o atual prefeito.
Luiz
Vicente já teve as contas de campanha rejeitadas, o que o torna inelegível e
agora a última AIJE joga no lixo a sua pregação de que seria possível ganhar no
tapetão.
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