Em nota nas suas redes sociais o Fenômeno disse:
"Depois de
declarar publicamente o meu desejo de me candidatar à presidência da CBF no
próximo pleito, retiro aqui, oficialmente, a minha intenção. Se a maioria com o
poder de decisão entende que o futebol brasileiro está em boas mãos, pouco
importa a minha opinião.
Conforme já
havia dito, os meus primeiros passos seriam na direção de dar voz e espaço aos
clubes, bem como escutar as federações em prol de melhorias nas competições e
desenvolvimento do esporte em seus estados. A mudança necessária viria desse
alinhamento estratégico, com a força da visão compartilhada.
No entanto,
no meu primeiro contato com as 27 filiadas, encontrei 23 portas fechadas. As
federações se recusaram a me receber em suas casas, sob o argumento de
satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição. Não pude apresentar meu
projeto, levar minhas ideias e ouvi-las como gostaria. Não houve qualquer
abertura para o diálogo.
O estatuto
concede às federações o voto de maior peso e, portanto, fica claro que não há
como concorrer. A maior parte das lideranças estaduais apoia o presidente em
exercício, é direito deles e eu respeito, independentemente das minhas
convicções.
Agradeço a
todos que demonstraram interesse na minha iniciativa e sigo acreditando que o
caminho para a evolução do futebol brasileiro é, antes de mais nada, o diálogo,
a transparência e a união."
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