Foi
publicado no Diário Oficial nesta sexta-feira (7) a locação de um imóvel para o
funcionamento do Paço Municipal em Juazeiro, Bahia, cujo o valor mensal é de
quase R$ 60.000,00, por 47 meses, totalizando cerca de R$ 3 milhões.
O pagamento levanta questionamentos sobre a gestão financeira do
município.
É válido perguntar se o município, que parece estar enfrentando
dificuldades financeiras, não poderia utilizar os recursos de forma mais
eficiente. Além disso, é importante saber se os gabinetes do prefeito, vice e
chefe de gabinete não estão funcionando adequadamente no atual Paço Municipal,
tornando essa locação realmente desnecessária.
A situação pode ser vista como uma possível falta de
transparência e responsabilidade na gestão pública, especialmente se
considerarmos que o decreto de calamidade financeira pode estar sendo utilizado
como justificativa para gastos questionáveis. É fundamental que haja uma
investigação mais aprofundada sobre essa locação e sua real necessidade para o
funcionamento da administração municipal.
Segundo informações, o prédio pertence Araújo Company
Patrimonial LTDA, que tem como proprietário o jogador de futebol Petros. E que
o imóvel estava fechado, mas inesperadamente desde o inicio do ano começaram
obras internas, surpreendendo os vizinhos.
Nos bastidores da política juazeirense, o aluguel seria uma
forma de compensar Petros pelo investimento na campanha de Andrei da Caixa, em
2024.
Embora esteja pagando um aluguel tão caro, no último dia 03, o
prefeito prorrogou o estado de calamidade financeira por mais 30 dias.
“O Município de Juazeiro “tem enfrentado severas dificuldades para dispor
de recursos financeiros e materiais para a manutenção dos seus serviços
essenciais, especialmente na área de saúde pública, educação e infraestrutura”.
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