A vereadora de Petrolina, Lucinha
Mota, teve seu mandato cassado nesta quinta-feira (5) pelo Tribunal Regional
Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) por infidelidade partidária. Eleita em 2020
pelo PSOL, Lucinha se filiou ao PSDB em 2022, sem justa causa, o que motivou a
decisão unânime do colegiado.
Lucinha havia conquistado uma cadeira
na Câmara de Vereadores após o TRE-PE determinar, em 2023, a cassação da chapa
do Avante por fraude na cota de gênero. Com o novo cálculo do quociente
eleitoral, o PSOL garantiu uma vaga, e Lucinha – a mais votada do partido –
herdou o mandato, mesmo já estando filiada ao PSDB.
O PSOL entrou com ação junto à
Justiça Eleitoral, pedindo a vaga para o suplente do partido. Com a cassação, a
expectativa é que o próximo na linha de sucessão assuma, mas há incerteza sobre
quem ocupará a vaga, já que o suplente imediato, Erivan Bombeiro, deixou o
partido e concorre a uma vaga na Câmara pelo PP.
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