Após três anos, o governo federal
anunciou o retorno da bandeira tarifária vermelha para a conta de luz no mês de
setembro. A decisão foi tomada pela Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel) devido ao agravamento da estiagem no país e à redução dos níveis dos
reservatórios das usinas hidrelétricas.
Com a bandeira vermelha em vigor,
haverá um aumento de R$ 7,88 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos. A
média de consumo em residências urbanas brasileiras varia entre 150 kWh e 200
kWh, o que pode resultar em um aumento significativo nas contas de luz das
famílias e empresas.
A medida reflete a necessidade de
acionamento de usinas termelétricas, que possuem um custo de geração mais
elevado, especialmente em horários de pico e com baixa geração de energia
renovável. A última vez que a bandeira vermelha foi acionada foi em agosto de
2021, durante a crise que levou à criação da bandeira “escassez hídrica” – uma
cobrança ainda mais alta, que vigorou até abril de 2022.
Segundo a Aneel, os valores
atualizados para as bandeiras tarifárias são:
-Bandeira verde: sem custo extra.
-Bandeira amarela: R$ 1,88 a cada 100 kWh.
-Bandeira vermelha patamar 1: R$ 4,46 a cada 100 kWh.
-Bandeira vermelha patamar 2: R$ 7,88 a cada 100 kWh.
Esses ajustes são uma tentativa de
minimizar os impactos financeiros para os consumidores, mantendo a
sustentabilidade do sistema elétrico nacional em um cenário de seca severa.
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