Recentemente
a governadora do Estado de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), disse ser alvo de
“violência política” todo dia. Afirmou que ser mulher em cargo de liderança em
um meio dominado por homens é “difícil”.
“E
é claro que quem comanda partidos políticos hoje no Brasil, em sua imensa
maioria, são homens. E é difícil na forma de mulher fazer política, muitas
coisas são discutidas e decididas para além da mesa que a gente senta. E passa
por discussões por homens”, declarou.
Segundo
a governadora, 1ª mulher eleita para comandar o Estado, a realidade não se
aplica só a ela.
“Qualquer
mulher que está na política sofre também. E qualquer uma que queira se colocar
para disputar um mandato, e quanto mais ser governadora de um Estado que nunca
elegeu uma mulher”, afirmou a governadora.
Em
situação semelhante a governadora, a prefeita Suzana Ramos, que
coincidentemente é do mesmo partido da prefeita, foi eleita como a 1ª mulher
eleita para comandar o município.
Durante
a campanha eleitoral de 2020, a prefeita sofreu uma série de ataques pessoais,
que notadamente outro candidato do sexo masculino não teria sofrido. E depois
de assumir o mandato em 2021, até os dias atuais, os ataques aumentaram,
chegando ao ponto de Suzana Ramos recorrer ao judiciário para que algumas
pessoas fossem responsabilizadas. A grande surpresa que muitos dos ataques eram
desferidos por mulheres.
Nas
eleições desse ano, Suzana Ramos deve sofre ataques mais duros, o normal seria
sobre a gestão municipal, mas com certeza irão ser sobre a sua competência por
ser mulher.
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