Nos
últimos 10 anos, a iluminação pública é a área da infraestrutura que teve o
maior crescimento na utilização de Parcerias Público-Privadas
Os
avanços na iluminação pública têm movimentado o mercado brasileiro de cidades
inteligentes, especialmente por meio de parcerias público-privadas (PPPs), que
vêm ganhando força nos últimos anos.
Desde
2014, a iluminação pública é a área da infraestrutura brasileira com o maior
crescimento na utilização de PPPs. Segundo dados do site Radar PPP, em 2023,
foram publicados 342 editais de licitações, entre concessões e parcerias,
número quatro vezes maior que em 2010.
De
acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira das
Concessionárias de Iluminação Pública (ABCIP) e a consultoria EY, as PPPs de
iluminação pública atendem quase 20% da população brasileira e números de
contratos desse tipo podem mais que triplicar até 2024, com investimentos que
já somam R$ 22,2 bilhões.
O
aumento da capacidade técnica para estruturação de contratos e projetos mais
consistentes, a melhoria do serviço público a partir das experiências de
sucesso e a afinidade das competências municipais com o modelo, são
características que contribuem para o avanço das PPPs, conforme destaca o Radar
PPP. Estudos confirmam, ainda, que o sistema de iluminação pública é o meio
ideal para incorporar as novas tecnologias às cidades inteligentes. “Para a
ENGIE, a iluminação pública representa uma porta de entrada ao desenvolvimento
de smart cities no Brasil. Uma infraestrutura dedicada, por meio de um contrato
de PPP, serve de base para agregar outros serviços inteligentes”, pontua o
diretor de Operações da ENGIE Soluções, Marcus Cunha.
Pioneirismo
de PPP no interior de Pernambuco
Em
Pernambuco, o município de Petrolina, premiado em 2022 com o Selo de Cidade
Inteligente da Bright Cities, foi o primeiro a adotar o formato de PPP para
gestão da iluminação pública.
Através
da parceria público-privada, a ENGIE, que é responsável pela operação do parque
de iluminação da cidade desde 2021, instalou mais de 35 mil luminárias de LED
em diversas vias, além de dar destaque a monumentos, pontos turísticos e
históricos do município.
Com
a modernização da iluminação pública, foi possível reduzir o consumo de energia
elétrica em 60,55%. Segundo informações da Prefeitura, a previsão é de que a
cidade gere uma redução anual de até R$ 7 milhões na conta de energia de
Petrolina.
O
pacote de melhorias das obras de modernização e expansão incluiu, ainda, a
implantação do sistema de telegestão, pelo qual as equipes do Centro de
Controle Operacional (CCO), conseguem monitorar e controlar remotamente os
postes de iluminação inteligentes.
A
tecnologia contribui no acompanhamento de grandezas elétricas, na identificação
de falhas à distância, além de possibilitar a otimização da potência da
luminária, de acordo com a necessidade do local, gerando economia de energia.
Cerca de R$ 35 milhões já foram investidos, através da PPP, no parque de
iluminação pública da cidade de Petrolina.
“A
ENGIE tem um forte compromisso com a transição energética e acredita que as
cidades fazem parte dessa transformação. Queremos trabalhar para promover o
desenvolvimento de cidades mais inteligentes, humanas, eficientes e
sustentáveis, apoiando os poderes locais no processo de descarbonização, alinhadas
à estratégia global do Grupo, de ser líder na transição para uma economia de
baixo carbono”, afirma Marcus Cunha.
A
ENGIE atua no mercado de iluminação pública desde 2018. A Companhia opera mais
de 400 mil pontos de luz no Brasil e 1,5 milhão de pontos de iluminação pública
no mundo.
Sobre
a ENGIE
A
ENGIE é referência mundial em energia de baixo carbono e serviços. Com seus
97.000 colaboradores, clientes, parceiros e stakeholders, o Grupo está
comprometido em acelerar a transição para um mundo neutro em carbono, através
do consumo reduzido de energia e soluções mais sustentáveis. Inspirada em seu
propósito, a ENGIE concilia performance com um impacto positivo sobre as
pessoas e o planeta se apoiando em suas atividades chave (gás, energia
renovável e serviços) para oferecer soluções competitivas aos seus clientes.
Faturamento em 2023: 82,6 bilhões de Euros.
No
Brasil, a ENGIE, empresa líder em energia renovável do país, atua em geração,
comercialização e transmissão de energia elétrica, transporte de gás e soluções
energéticas. Com capacidade instalada própria de cerca de 10 GW em 77 usinas, o
que representa cerca de 6% da capacidade nacional, a empresa possui 100% de sua
capacidade instalada proveniente de fontes renováveis e com baixas emissões de
Gases de Efeito Estufa (GEE), como usinas hidrelétricas, eólicas, solares e a
biomassa.
A
ENGIE é também a detentora da mais extensa malha de transporte de gás natural
do país, com 4.500 km, que atravessam 10 estados e 191 municípios, graças à
aquisição da Transportadora Associada de Gás - TAG, concluída em 2020.
Além
disso, a ENGIE possui um portfólio completo em soluções integradas responsáveis
por reduzir custos, emissões e melhorar infraestruturas para empresas, como ar
comprimido, autoprodução solar local, biogás e biomassa, consultoria e gestão
de energia, HVAC e subestações. Nas cidades, atuamos
como
parceira para tornar os espaços urbanos mais eficientes e sustentáveis, com
soluções de iluminação pública, mobilidade elétrica e de district cooling.
Contando
com 2.600 colaboradores, a ENGIE teve no país em 2023 um faturamento de R$ 10,7
bilhões.
A
ENGIE está presente na B3 por meio de sua empresa de geração e comercialização
de energia cujo ticker é o EGIE3. Na B3, a ENGIE integra o Novo Mercado, além
de ser uma das únicas companhias listadas no Índice de Sustentabilidade
Empresarial desde o início do ISE, em 2005. Em 2021, a B3 incluiu os papeis da
ENGIE no Índice Carbono Eficiente (ICO2), composto pelas ações das empresas
participantes do IBrX 100 que possuem maior transparência em relação ao reporte
das emissões dos GEE e de como estão se preparando para uma economia de baixo
carbono.
O
Grupo é negociado nas bolsas de Paris e Bruxelas (ENGI), sendo representado nos
principais índices financeiros (CAC 40, Euronext 100, FTSE Euro 100, MSCI
Europe) e índices não financeiros (DJSI World, Euronext Vigeo Eiris – Europe
120/France 20, MSCI EMU ESG screened, MSCI EUROPE ESG Universal Select, Stoxx
Europe 600 ESG-X)
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