Durante o ano de 2023, a Maternidade Municipal de Juazeiro realizou 14.315 atendimentos, entre partos, consultas e procedimentos. A Prefeitura de Juazeiro, por meio da Secretaria de Saúde (Sesau), vem investindo na infraestrutura física e no aperfeiçoamento da equipe técnica para poder atender à crescente demanda pelos serviços da unidade que recebe pacientes dos 53 municípios integrantes Rede Interestadual de Atenção à Saúde do Vale do Médio São Francisco (Rede PEBA).
O número de partos realizados ano passado foi de
4.152, destes, 2.834 naturais e 1.325 cesarianas, o que resultou na
impressionante média de 346 por mês. “O perfil da nossa unidade é para partos
de baixa complexidade, o que colabora com o número expressivo de partos
normais. Além do mais, o Ministério da Saúde recomenda o parto normal e a redução
das cesarianas que não forem necessárias, em virtude dos diversos benéficos do
parto natural para a saúde das mamães e dos bebês”, comentou o diretor da
Maternidade Municipal, Eduildson Nunes.
A unidade também realizou, 1.088 procedimentos
cirúrgicos, 2.940 atendimentos de pré-natal de alto risco e os testes de
orelhinha, olhinho e coraçãozinho passaram dos 9 mil. Ao longo do ano, foram
6.420 internamentos.
A prefeita Suzana Ramos comentou sobre os
investimentos realizados na unidade para oferecer atendimento de qualidade e
humanizado. “Ao longo de 2023, adquirimos equipamentos como camas hospitalares
e aparelhos de fototerapia, além do início das obras para requalificação do
prédio. Tudo isso, para dar o suporte e o acolhimento que as mamães merecem nesse
momento tão especial”, disse.
Sobrecarga de atendimentos
A secretária de Saúde de Juazeiro, Ana Lúcia
Alves, destacou que os números da Maternidade refletem a sobrecarga de
atendimentos que a unidade absorve em decorrência de deficiências nas unidades
de saúde que compõem a Rede PEBA. “A Maternidade dispõe de 50 leitos, mas
tivemos uma média mensal de 535 internamentos por mês, destes 29,5% são de
pessoas de Petrolina e 16,8% de outros municípios. A unidade está
subfinanciada, pois recebemos um valor de pouco mais de R$ 600 mil, contudo as
despesas giram em torno de R$ 2,5 milhões. Estamos em constante diálogo com os
agentes que compõem a rede para que sejam feitas repactuações e definições,
sobretudo quando se trata do financiamento dos serviços”, comentou.
Texto: Marcela Cavalcanti - Ascom -
Sesau PMJ
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