A comunidade de
Mulungu, situada no município de Sento Sé, norte do Estado, continua
enfrentando uma crise severa de abastecimento de água potável. Os moradores,
que vêm sofrendo há anos com a escassez, estão indignados com a falta de ação
das autoridades municipais diante dessa situação alarmante. Apesar de possuírem
uma rede de encanação de água, os residentes da região são forçados a carregar
baldes na cabeça em busca de água, uma prática que remonta a tempos passados e
que deveria ter sido superada há muito tempo.
Os moradores
questionam a falta de eficiência na distribuição de água, já que, em ocasiões
anteriores, houve registros de água chegando às torneiras quando a Companhia de
Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF) esteve
presente. "Não estamos pedindo caridade. Queremos uma solução efetiva
para a falta d'água em Mulungu. Somos humanos e merecemos ser ouvidos. Durante
as campanhas eleitorais, sempre nos procuram, mas depois esquecem dos problemas
que enfrentamos. Estamos cansados de promessas vazias e esperamos que a
situação seja resolvida o mais rápido possível, para que nós possamos desfrutar
de um direito humano fundamental: o acesso à água potável", declarou,
Regislene Rocha uma das líderes comunitárias que vem lutando pela causa.
A indignação da
população se acentua ainda mais com a inconsistência no fornecimento de água
por caminhões-pipa. Segundo relatos, a comunidade é atendida com água doados
por esses veículos pela prefeitura, mas os intervalos entre as entregas são
extremamente longos, deixando os moradores sem acesso à água por períodos
prolongados. Diante da gravidade da situação, os moradores de Mulungu prometem
não se calar e continuarão a lutar por seus direitos básicos. Eles esperam que
as autoridades municipais acordem para a urgência do problema e tomem ações
concretas para garantir o abastecimento regular e adequado de água potável.
Da Redação - Sento
Sé Notícias
https://www.youtube.com/watch?v=dvneW4kw99w
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