Os estudantes da Escola
Municipal Estação do Saber José Carlos Tanuri tiveram uma manhã diferente nesta
sexta-feira (14). Os alunos embarcaram em uma aventura pela Orla de Juazeiro
para conhecer algumas das lendas e histórias que povoam o imaginário dos moradores
da cidade, como o Nego D’água, Nossa Senhora da Rapadura e a Mãe D’água.
A primeira parada aconteceu no
bairro Angary, onde os estudantes tiveram a oportunidade de ver de perto a
estátua do Nego D’água, do artista juazeirense Lêdo Ivo, que representa uma das
principais lendas do rio São Francisco. “Nós aproveitamos o aniversário da
cidade para promover essa visita e fortalecer o aprendizado sobre a história de
Juazeiro. Escolhemos o Angary porque é o coração da história da cidade, um dos
primeiros bairros e um lugar que reúne um grande número de histórias”, disse a
gestora, Virna Sarissa.
Durante a visita, os estudantes
contaram com a presença de personagens que povoam as lendas Juazeirenses e de
um pescador local que contou histórias para as crianças. “Nós queríamos ouvir a
narrativa dos pescadores, então contamos com a participação de Seu Leleco, um
pescador do Angary, que falou sobre as lavadeiras, as lendas do rio, a produção
das redes e dos barcos, a pesca no rio e outras histórias do cotidiano
ribeirinho”, revelou Virna.
Para Maria Luiza Dantas
Celestino, 8 anos, aluna do 3º ano do ensino fundamental, a melhor parte da
visita foi ouvir as histórias de Juazeiro. “Eu gostei muito do passeio,
principalmente de ouvir as histórias do Seu Leleco, porque do jeito que ele
conta parece que as lendas são todas verdadeiras”, frisou a estudante.
‘Viajando na Estação, eu giro o
mundo e construo saberes’
A visita faz parte do projeto
‘Viajando na Estação, eu giro o mundo e construo saberes’, que, em 2023, tem
como recorte a África. Para comemorar o aniversário de Juazeiro, o projeto
desembarcou na Orla de Juazeiro com a personagem vó Maria. Uma africana que
veio conhecer a cidade e aproveitou a tour para contar as histórias do Nego
D’água, de Nossa Senhora da Rapadura e da Mãe D’água.
Texto: Eneida Trindade –
Ascom/Seduc/PMJ
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