A Jornalista, que é a mãe do pequeno Nicolas, nos contou como é viver, nos dias de hoje, o empoderamento que a Maternidade lhe trouxe nos dias de hoje. |
Por
Emaísa Lima
A
evolução da tecnologia, aqui no Brasil, permitiu que ocorressem avanços,
significativos e grandiosos, dentro da/na Comunicação que consentiu na evolução
da internet, na investigação,
apuração e disseminação da circulação de notícias, fato que termina por
proporcionar com que a sociedade possa ter acesso a vivência, prática e
utilidade do Jornalismo Diário ficando informado com o que ocorre em todo o
mundo.
Só que é
preciso tomar cuidado com as notícias falsas que são propagadas de uma maneira
tão rápida, principalmente, nas redes e demais aplicativos sociais, pois tem
como objetivo a manipulação de pessoas e/ou eventos, muitas vezes criando
situações de pânico e histeria, juízos de valor, sensacionalismo, deturpação de
imagem de todos os envolvidos. Fato que pode acarretar prejuízos morais e até
financeiros as pessoas citadas ou até aquelas que as propagam. Vale o destaque
que termina por dificultar, muitas vezes complicar, a vida do profissional que
é responsável pela apuração, investigação-de forma profunda e correta de
notícias, reportagens, entrevistas ou distribuição de notícias ou outra
informação de interesse coletivo.
Para
falar sobre o Jornalismo, as informações falsas, e Maternidade que o PapoDiário, trouxe aos nossos leitores, um bate papo com a Esposa do Jr, Mãe do
Nicolas, Jornalista, formada em Comunicação Social com Habilitação
em Jornalismo pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB/Juazeiro BA) e pós
graduada em Assessoria de Comunicação e Novas Tecnologias de
Informação, pela Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina
(FACAPE). Nos momentos livres gosto de sair e me divertir com a família e
amigos.
Desejamos
a todos os nossos leitores, que são queridos e caros para nós, muitas bênçãos
de Deus e um lindo e maravilhoso Dia das Mães!
[PAPO DIÁRIO: PD] Desde
quando estudamos, durante toda a nossa vida, sempre existiu: Executivo,
Legislativo e o Judiciário. A partir daí: é correto o uso da expressão:
Jornalismo é o quarto poder no mundo?
[THALITA
BEZERRA DE MATTOS: TBM] Hoje é comum falar do jornalismo como “o quarto poder”, aquele que vem
a seguir aos poderes estabelecidos pelo Estado: o legislativo, o executivo e o
judiciário. A expressão, no entanto, data ainda do século XIX e consta que foi
dita no Parlamento inglês, por um deputado que, ao apontar à tribuna onde se
encontravam os jornalistas, disse que eles eram “o quarto estado”, aludindo a
Revolução Francesa – o clero, a nobreza e a burguesia.
No
sentido moderno a ideia de Jornalismo como “quarto poder” está intimamente vinculado
à capacidade que o mesmo teria de construir, ou ajudar a fazê-lo, a própria
realidade, ou seja, através das informações que estão (quase) sempre entre o público
e o fato, há todo um processo que não se cinge apenas a transmissão ou difusão,
mas que pode conter a encenação ou mesmo a montagem da realidade tal qual ela
se apresenta.
A
força da mídia não esta apenas em construir a realidade, mas também em ocultá-la.
Quem tem poder para difundir notícias, tem poder para manter segredos e
difundir silêncios. Podemos concluir que uma parte do que de importante ocorre
no mundo, ocorre em segredo e em silencio, fora do alcance dos cidadãos. A
média de horas que um brasileiro fica diante da TV é de 4 horas, recebendo uma
grande 'carga de informação', porém cabe a nós perceber que a mídia não é
onipotente. Devemos exercer de forma pacifica e legitima o nosso poder.
[PD] A maternidade é a experiência pessoal de
dar a luz a um filho protagonizada por algumas mulheres, assim como você, em
determinado momento de suas vidas. Como foi para senhora vivenciar este
momento?
[TBM] Foi a melhor sensação
da minha vida e sou grata por Deus ter me dado à dádiva de ser mãe. Se eu soubesse
que era tão maravilhoso teria sido mãe muito antes, mais tudo foi no tempo de
Deus.
[PD] Para que os nossos leitores possam compreender: O que é Notícia
para o Jornalismo?
[TBM]
Notícia é o relato de um fato, acima de tudo é informação, e apenas vai se
tornar um produto para o consumo (Notícia Jornalística), após ser trabalhada e
devidamente elaborada a partir de técnicas de redação jornalística, para
torná-la atraente e interessante.
A narração de uma Notícia de Gênero
Jornalístico deve ser feita de modo exato, objetivo e imparcial. Nesse gênero
de notícia, deve ser destacada a veracidade dos fatos, a clareza da linguagem e
a objetividade do conteúdo.
As principais perguntas que devem ser
respondidas para estruturar uma notícia são: "o quê?",
"quem?", "quando?", "onde?", "como?",
"por quê?", "como?". A estrutura do texto jornalístico é
chamada de "Pirâmide Invertida", pois a informação mais relevante da
notícia deve aparecer logo no primeiro parágrafo. Nos seguintes surgem outras
informações por ordem decrescente de importância.
[PD] A senhora poderia nos responder como
lidar, conciliar ou viver, na seguinte relação: Trabalho e Maternidade?
[TBM] Cada mãe tem suas
escolhas e prioridades, eu deixe meu emprego fixo para me dedicar 100% ao meu
filho e continue fazendo alguns trabalhos extras em casas. Então para mim foi
muito fácil conciliar o trabalho com a Maternidade. Desde que meu filho nasceu
que criei uma rotina diária e graças a Deus hoje ele está com 1 ano e 2 meses e
essa rotina continua do mesmo jeito, tento fazer todo o meu trabalho nos
horários que ele dorme e assim tenho conseguido obter êxito na minha profissão.
Mais confesso que já estou com saudades da rotina diária de ir para as ruas e
fazer entrevistas com as pessoas.
[PD] A dúvida do século: o Rádio e o Jornal
Impresso morreram com a chegada das redes sociais e mundial de computadores?
[TBM] Eu acredito que o Jornal Impresso sim, até
porque com a facilidade para se noticiar algo tornou mais rápido
devido às novas ferramentas, mais o Rádio se estruturou e se reinventou
por causa da internet e das possíveis interações auxiliadas por diferentes
dispositivos como o celular, aplicativos como o WhatsApp e redes sociais. O
Rádio nunca morreu. Sempre soube se adaptar às transformações impostas pelos
avanços tecnológicos.
O momento é para
repensar a produção do conteúdo, já que os ouvintes agora querem interagir –
opinando, sugerindo, criticando ou elogiando. Além disso, a interação com os
ouvintes tornou-se estratégica para as emissoras que produzem conteúdos
jornalísticos, principalmente porque a participação do público, mencionado ou
não na programação em ondas hertzianas, estabelece um novo nível de diálogo,
mesmo que em bases desiguais.
A migração da mídia
impressa para a internet abre uma nova possibilidade para a democracia da
informação. Na época da mídia impressa as grandes empresas de comunicação
possuíam um grande diferencial que era o poder econômico para a distribuição. A
distribuição sempre foi o calcanhar de Aquiles de qualquer mídia alternativa.
Com a internet todos
podem vir a ser iguais, pois a necessidade de recursos é reduzida
consideravelmente. Mas não serão amadores que superarão os profissionais. É
preciso qualificação e dedicação para que a blogosfera possa construir hoje a
mídia democrática de amanhã.
[PD] Podes nos responder: Qual a importância
do Nicolas em sua vida tanto pessoal quanto profissionalmente?
[TBM]
Digo por conta do significado do nome do meu pequeno: Nicolas: Significa
"vitorioso", "o que vence com o povo", "o que conduz o
povo à vitória". Nicolas é a minha VIDA e tudo que faço é pra ele e por
ele.
[PD] A senhora na vivência da vida e produção
jornalística diários lida, diariamente, com produção e apuração de notícias,
das mais diversas formas e vertentes. A partir disto como fica o coração
materno para aquilo que seu filho ainda vai encontrar para viver no mundo?
[TBM] É uma preocupação, a
cada dia que passa aumenta o índice de violência no Brasil e sabemos que daqui
para frente tudo será pior. Mais vou investir na educação dele e mostrar o que
é certo e errado.
[PD] O que é ser: Mulher, Jornalista, Mãe e Filha?
[TBM]
Ser mãe é uma explosão de feminilidade e um despertar para limites antes nunca imaginado.
Nós que somos mães acreditamos no poder da maternidade exerce sobre
suas escolhas e visões de mundo. Não há nada mais potente do que a dedicação de
uma mãe em construir um mundo melhor para que seu filho possa ser
feliz. A resposta para sintonia entre empoderamento feminino e maternidade
é o direito de amar e lutar pelos nossos filhos.
[PAPO DIÁRIO: PD] A
senhora pode nos deixar algumas dicas de como viver profissionalmente, como
Jornalista, somado a sua maternidade, nos dias de hoje?
[THALITA BEZERRA DE MATTOS: TBM] Em primeiro lugar,
gostaria de agradecer ao convite, poder falar sobre o grande amor da minha
vida, neste mês, é de extrema importância e faz-me bem! Em segundo lugar, não
darei dicas, pois cada um tem a sua realidade e forma de viver, o que vos digo
é: Ame! Amar tudo nos permite a vencer, todos os dias, os desafios que a vida
nos apresenta!
¹O Papo
Diário, semanalmente, terá o intuito de esclarecer, trazendo de uma forma
mais dinâmica, leve e descontraída, assuntos que sejam relacionados à Área da
Saúde, com profissionais especializados, por meio do uso de perguntas e
respostas, fazendo com que os nossos leitores fiquem mais conscientes sobre
este tema. Participe/colabore: papodiario30@gmail.com.
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