O ex-candidato ao governo de Pernambuco, Miguel Coelho, concedeu
entrevista, na manhã desta segunda-feira (13), ao Programa “Passando a Limpo”
da Rádio Jornal de Recife (PE), com Geraldo Freire e sua equipe. Na pauta, os
comunicadores abordaram diversos temas, entre eles, o futuro de Miguel Coelho
na política e seu posicionamento a respeito do atual Poder Executivo
Pernambucano.
Sobre o futuro, Miguel Coelho, respondeu à pergunta sobre o que vai
fazer sem mandato político. “Trabalhar. A vida existe mesmo sem mandato. Não
dependo de mandato político. Disse isso na campanha e reitero agora, sou
produtor de fruta, tenho fazenda, também sou advogado, tenho um escritório de
advocacia. Vou continuar exercendo as minhas atividades empresariais,
profissionais e, óbvio, sem me afastar da política. Tenho responsabilidade com
os quase 900 mil votos que tive na eleição passada. Tenho um projeto para
continuar defendendo o Estado e entendo que Pernambuco precisa voltar ao seu
local de destaque”, pontuou.
“Não quero antecipar 2024, estou muito focado para poder tocar minha
vida profissional no ano de 2023, mas óbvio que vou continuar trabalhando na
política, recebendo as lideranças, prefeitos e deputados. O nosso grupo
político hoje tem 18 prefeitos. A gente quer pelo menos eleger 25 prefeitos em
2024 em nosso Estado. Então, estou muito tranquilo, dando tempo ao tempo,
curtindo a família. Acho que o que a gente precisa ter na política são
propósitos com propostas e não ter essa necessidade de querer ocupar o espaço
da imprensa levantando hipóteses”, destacou Miguel Coelho.
“Eleição é assim, uma você ganha, outra você perde, em todas você
aprende e se fortalece. Daqui há dois, quatro anos vão ter outras eleições para
a gente poder, com o nosso time, entender qual é o momento que Pernambuco
precisa e qual o tipo de perfil de liderança que a nossa gente tanto almeja”,
complementou.
Miguel também foi questionado sobre sua posição e relação com Raquel
Lyra. “Minha relação com Raquel continua a mesma de antes, independente,
autônoma e livre. Ela é a governadora agora. A apoiei e, quando fiz naquele
momento, sem sequer terminar a votação do primeiro turno, eu não pedi cargos.
Se eu quisesse negociar, teria feito o que muitos outros fizeram. E não fiz
porque entendo que a política não se resume a cargos. Não tenho relações
baseadas em troca-troca em relação a espaço”, pontuou.
“Disse
no final de 2022 que, independente de ter espaço, o nosso grupo político
estaria e está à disposição para poder construir a base para que ela possa
alavancar a geração de emprego. Pernambuco precisa e dar um ponto final na
incompetência da Compesa, na insegurança, as polícias precisam ser estimuladas,
nos gargalos logísticos que Pernambuco tem, como o Arco Metropolitano, o Porto
de Suape, que hoje é um dos terminais de cargas mais caros do Brasil. A carga
tributária que nós estamos cansados de pagar tanto impostos. Então, são esses
alguns dos desafios que irão atender a população e Raquel sabe que pode contar
com a nossa defesa e apoio. Agora o momento é de observar e torcer para dar
certo”, frisou.
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