VALE EM FOCO

Nova MPB, samba, chorinho e homenagem a Luiz Melodia no palco da Casa da Mãe


 

Um verdadeiro festival de diversidade e música de qualidade faz da Casa da Mãe um dos melhores lugares de Salvador para se ter uma noite boa de verdade, ouvindo músicos de primeira, comendo as delícias criadas pela chef Stella Maris, bebendo em boa companhia. Esta semana tem Samba-Jazz, Sarau Comidinha na Panela, Choro Catado, Circuito de Inverno com Seu Santto, Pedro de Rosa Morais homenageando Luiz Melodia, e os grupos Pagode de Velho e Sonora Amaralina. Confira!

 

E o festival de boa música começa na terça-feira, dia 19 de julho, com o samba jazz, também conhecido como jazz samba ou hard bossa nova. O estilo consolidou a aproximação do samba brasileiro com o jazz estadunidense, especialmente do bebop e do hard bop, vertentes jazzísticas então muito experimentadas por músicos brasileiros em ambientes de gafieiras e boates especialmente no Rio de Janeiro. Diferentemente da bossa nova, que é um estilo de samba caracterizado pelo seu espírito intimista, seu som suave e seu comedimento de elementos sonoros, o samba-jazz tem na improvisação e na estridência componentes muitos presentes. Por isso, todas as terças-feiras músicos de Salvador, se encontram na Casa da Mãe para celebrar o samba Jazz.

 

Logo em seguida é hora do Sarau Comidinha de Panela, que transforma as noites de terça-feira do Rio Vermelho no melhor lugar do mundo para se encontrar gente bacana, boa comida, música de primeira e muita liberdade!  O Sarau Comidinha de Panela tem entrada franca e palco franqueado para artistas consagrados, iniciantes, amadores, para quem quiser mostrar seus talentos e paixões. No cardápio assinado pela chef Stella Maris, maniçoba da boa e casquinha de maturi.

 

Na quarta-feira, 20 de julhoàs 21h, é a vez do Choro Catado, projeto de chorinho do grupo Siri Catado, que promove mais uma animada roda de choro com Ênio Bernardes (percussão e voz), Dudu Reis (cavaquinho), Leandro Tigrão (flauta) e Daniel Veloso Rocho (violão de 7cordas). O Choro Catado toca choro contemporâneo e as composições dos grandes  mestres . No repertório, choros tradicionais de Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Waldir Azevedo. No palco quatro instrumentistas de primeira tocando o brasileiríssimo chorinho e recebendo convidados. Quer coisa melhor?

 

Na quinta-feira, 21 de julho, às 21h, tem estreia na Casa da Mãe. Pelo Circuito de Inverno, Seu Santto se apresenta com sua Nova MPB de qualidade. Seu Santto teve a primeira influência musical em casa, com seu pai, que ouvia e cantava canções de seresta, que na adolescência se somou às influências do rock dos anos 80, com grande destaque ao titã Arnaldo Antunes, descobrindo também o Tropicalismo, no mergulho à profundidade da beleza da música popular brasileira e seus tropicalistas, e foi quando começou a esboçar alguns acordes ao violão, trazendo junto o canto, reproduzido nas canções que escutava, começando então a criar suas próprias canções.

Entre os anos 2012 e 2014 colaborou na produção de 5 edições do Sarau da Ciranda e foi vocalista da banda Máfia do Dendê, que fazia homenagem ao movimento Tropicália e Mangue Beat. Em 2019, Seu Santto lançou seu EP Canções Líquidas, passeando por alguns gêneros musicais, lançando sua autoral blusística, a canção Musa Robótica, como seu carro-chefe.

No momento o artista vem publicando nas redes uma série que denomina 'Estudando Luiz Melodia', o que vem sendo feito como preparação para um tributo que pretende ser uma grande homenagem a esse ícone da música brasileira que se foi e deixou muitos fãs saudosos, e enquanto prepara esse tributo, Seu Santto subirá, na próxima quinta-feira, no palco da Casa da Mãe, a integrar o projeto 'Circuito de Inverno' da Hora Produções, apresentando no show o que intitula 'Meus Mestres', com o olhar para canções que vão de Caetano, Gil, Djavan, Cássia Eller, e, claro, já trazendo algo de Luiz Melodia, a deixar uma pequena amostra do que será o seu tributo ao "negro gato".

 

Na sexta-feira, 22 de julho, às 21h, é a vez dos coroas subirem ao palco da Casa da Mãe. É que o grupo Pagode de Velho reúne amigos músicos de longa data, que conhecem muito de samba e de pagode e promovem aquela roda de samba digna de ser chamada de sambão!  Tem banjo, cavaco, cuíca, surdo, tantan, violão de 7 cordas, pandeiro e reco-reco, os clássicos dos dois estilos, batida na palma da mão, público cantando junto e muito samba no pé.  E à frente desta festa estão Betho Wilson (banjo e voz), Jonilson Pantera (cavaco e voz), Leonardo Kibe (surdo e tantan) e Rafael Alves (pandeiro e cuíca).

 

No sábado, 23 de julho, às 21h, Pedro de Rosa Morais faz sua terceira  apresentação da temporada que faz aos sábados de julho na Casa da Mãe. Para celebrar a sua volta aos palcos ele escolheu cantar os grandes sucessos dos maiores nomes da música brasileira. Desta vez o grande homenageado será Luiz Melodia.  

 

No domingo, dia 24 de julho, a Casa da Mãe recebe a partir das 19h, o Sonora Amaralina, que é uma orquestra de Cumbia formada por Daniela Natali (clarinete), Matias Traut (trombone), Fernando Isaia (trompete), Felipe Guedes (baixo e guira) Marcel Moron (congas), Mauricio Muñoz (percussão), Celival (sax barítono), Gleison Coelho (sax tenor) e Bruno Aranha (piano). No repertório, muita música instrumental latino-americana. Nascida na Colômbia, onde sua raiz são os tambores e os instrumentos ocidentais, a partir da mistura das culturas de origem africana, indígena e europeia, a cumbia foi se espalhando por todo o continente americano e ganhou o mundo. O Sonora Amaralina traz releituras do repertório de orquestras da música popular latino-americana e músicas autorais com sotaque soteropolitano.

 

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