O pré-candidato a
governador Miguel Coelho voltou a criticar a nacionalização do debate político
na pré-campanha estadual e a falta de propostas para solucionar os
desafios dos pernambucanos. Num encontro nesta quarta (13) com lideranças no
bairro do Ibura, no Recife, o ex-prefeito disse que respeita o voto para
presidente de todos os eleitores, mas lamenta que adversários falem apenas da
eleição nacional.
Para Miguel Coelho, a tentativa de vincular o voto para governador exclusivamente a um padrinho político empobrece o debate político. O pré-candidato do União Brasil alertou que nos últimos anos o acirramento ideológico e a falta de uma liderança hábil no comando do Governo de Pernambuco fizeram o estado perder espaço político e investimentos, o que resultou num profunda crise socioeconômica.
Miguel garantiu que, se eleito, irá governar com altivez e respeitando o presidente independentemente da cor partidária. “Metade dos pré-candidatos só fala de Lula a outra só fala de Bolsonaro. Respeito a história de cada presidente, respeito ainda mais o desejo de cada eleitor por sua escolha. Mas não quero ser governador para ser babão de ninguém, quero ser governador para cuidar de Pernambuco.”
O pré-candidato
lembrou ainda que governou Petrolina durante seis anos com dois presidentes
diferentes. Isso não impediu que ele fizesse importantes parcerias com o
Governo Federal para a cidade receber um volume significativo de investimentos
e obras. “Pernambuco tem pressa de um governador que tenha pulso e capacidade
de liderar, seja quem for o presidente. Fui prefeito de Petrolina e governei
com a ajuda de dois presidentes diferentes. Agora, quero ser um governador que
tem as suas próprias ideias, que seja capaz de dialogar com quem quer que seja
eleito, mas acima de tudo, vou ser o governador de todos os pernambucanos e não
só de um lado ou partido”, concluiu Miguel.
Foto: Max Brito
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