VALE EM FOCO

Depredação e furtos contra o patrimônio público em Juazeiro podem ter ligação com quadrilha organizada, acredita secretário


 

Crimes contra o patrimônio público têm se tornado frequentes em Juazeiro desde o início do ano. Para o secretário de Serviços Públicos, Charles Leal, os atos de vandalismo e furto registrados em diversos pontos da cidade podem estar ligados a uma quadrilha organizada. A prefeitura já denunciou a situação à Polícia Civil, que investiga em sigilo.
 
Entre os registros elencamos: furto do cabeamento que dá sustentação à iluminação pública no Parque Fluvial; Parque Lagoa de Calu; BR-235 - entre o bairro Piranga e a Ponte; BR-407 - entre os contornos do Assaí e Lomanto Júnior e na BA-210, entre o mercado do Produtor e o bairro Tabuleiro.  No total, mais de sete mil metros de fios já foram furtados.
 
Também já foram furtadas grades de ferro das galerias de águas pluviais nos calçadões das travessas Benjamin Constant; Conselheiro Saraiva; Praça Santiago Maior; Rua Oscar Ribeiro; Travessa da Maravilha; e nas avenidas Carmela Dutra, Raul Alves e Santos Dumont - todas na área central, além de registros também nos bairros. Até placas de gramas e plantas estão sendo roubadas dos canteiros da Avenida da Estação e também das rotatórias do município.
 
Nesta quarta-feira (22), pela quarta vez, criminosos foram flagrados por populares tentando furtar o cabeamento da iluminação pública nas proximidades do Assaí Supermercado. Porém, ao avistarem a viatura da equipe ROMU, da Guarda Civil Municipal, os suspeitos abandonaram os equipamentos utilizados na tentativa do furto, bem como, o cabeamento que já havia sido retirado.
 
“Acredito na possibilidade de tais atos estarem sendo praticados por uma quadrilha organizada que não quer ver o bem da nossa cidade. Essas práticas de furtos ao patrimônio público e tentativas de desqualificar as ações realizadas pela atual gestão, revolta não só os membros e trabalhadores da prefeitura, como também a todos os cidadãos de bem que querem o melhor para Juazeiro. Já levamos a denúncia ao conhecimento das autoridades policiais e de segurança pública, as quais informaram que já têm elementos e indícios contundentes para identificação destes criminosos, porém as apurações dos fatos ocorrem em sigilo para não atrapalhar as investigações”, pontuou o secretário Charles Leal.
 
Ascom SESP/PMJ

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