A biofábrica do Método Wolbachia, inaugurada na última segunda-feira (19), em Petrolina, tem como objetivo a liberação de mosquitos com Wolbachia para evitar assim a proliferação de doenças como dengue, Zika e chikungunya. No município, o método utilizado é o do Dispositivo de Liberação de Ovos (DLO). Em recipientes com água são colocadas duas cápsulas com ovos, esses recipientes são instalados em árvores, todo o procedimento é realizado pelos Agentes de Endemias.
Para o processo de implantação
e monitoramento, 12 Agentes de Combate às Endemias estão atuando desde
segunda-feira. Para esta primeira semana, a meta é instalar 1.900 DLO’s nos
bairros programados para execução. Nesta primeira etapa estão contemplados: São
Gonçalo, Dom Avelar, Cosme e Damião, Antônio Cassimiro, João de Deus, Jardim
São Paulo e parte do Topázio (Conjuntos Novo Tempo e Pedra Linda).
O Método Wolbachia consiste na
liberação de Aedes aegypti com Wolbachia para que se reproduzam com os Aedes
aegypti locais e seja estabelecida uma população destes mosquitos, todos com
Wolbachia. Quando presente no Aedes aegypti, a Wolbachia impede que os vírus da
dengue, Zika, chikungunya e febre amarela se desenvolvam no inseto,
contribuindo para a redução destas doenças. O mosquito com Wolbachia não é
transgênico.
Os Agentes de Combate às
Endemias são parte executante do processo e para o diretor de Vigilância
Epidemiológica, Acácio Andrade, eles são fundamentais na execução e sucesso do
projeto.
“Para a execução, estamos
contando com 12 agentes de endemias, eles estão instalando e, junto aos
técnicos do Método Wolbachia, farão o monitoramento destes DLO’s. Esse é um
passo importante que o município está dando no combate às arboviroses. Vale
ressaltar que os cuidados para evitar a proliferação do Aedes, transmissor de
doenças, devem continuar. Temos nossos agentes em campo que continuam
orientando as pessoas quanto aos possíveis focos do mosquito. Vamos juntos,
através dessa parceria poder público e população, combater as doenças
ocasionadas pelo Aedes aegypti”, destacou.
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Texto: Débora Sousa
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