A Secretaria de Saúde de
Juazeiro avalia regularmente o boletim epidemiológico para acompanhar casos de
doenças no município como dengue, zika e chikungunya, ambas transmitidas pelo
mosquito Aedes aegypti.
De janeiro a junho de 2021,
foram confirmados 07 casos de chikungunya. Dos 97 casos notificados de dengue,
4 foram confirmados. De janeiro a junho, apenas um caso de zika foi notificado,
mas não foi confirmado.
Em 2020, Juazeiro registrou
2.054 casos de dengue. Desse total, 365 foram confirmados. De chikungunya foram
34 casos e de zika vírus foram 50 casos.
Ações de Combate
A vigilância epidemiológica
mantém em campo a rotina de ações dos agentes comunitários de endemias, em
visita aos domicílios, aplicando larvicida e no trabalho de orientação para o
combate ao mosquito Aedes aegypti. De acordo com a Vigilância Epidemiológica, o
programa de combate à dengue tem seis ciclos por ano, realizados a cada dois
meses. Isso significa que os 123 mil imóveis serão visitados a cada dois meses.
Limpeza dos Canais
A importante ação de limpeza
dos canais da cidade, pelo Serviço de Água e Saneamento Ambiental (SAAE), pode
ter feito a diferença nos números das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. “O Óxido de Cálcio (CaO) aplicado
altera o PH da água e inibe o ciclo de vida da larva. Isso evita a proliferação
do mosquito e é uma das ferramentas de controle do manejo ambiental”,
explicou o diretor de Vigilância em Saúde, Djalma Amorim.
De acordo com o SAAE, já foram
utilizados mais de 50.000kg do Cal virgem nos mais de 15 canais da cidade,
entre eles: São Geraldo, Novo Encontro, Lomanto Júnior, João XXIII, Jardim
Flórida, Jardim Vitória, Alto do Alencar, Alto do Cruzeiro, Monte Castelo,
Riacho do Macarrão.
A aplicação do Óxido de Cálcio
(CaO) é feita de dois em dois meses. O produto mata as larvas. “Estamos dando sequência ao trabalho
que mudou a realidade de Juazeiro, promovendo a desobstrução e limpeza de
canais e aplicando larvicidas biológicos para evitar a multiplicação dos
mosquitos”, enfatiza a diretora-presidente do SAAE, Josilene Alexandre.
Texto: Maria Lima
Postar um comentário