Dentro das Unidades de Terapia Intensiva para tratamento da Covid-19, além da assistência médica, torna-se essencial outro tipo de cuidado: o acolhimento afetivo. Atentas a isto, as equipes do Hospital Regional de Juazeiro (HRJ), administrado pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), têm desenvolvido ações terapêuticas para os pacientes internados na UTI. Através das músicas e canções, caminhos vêm se abrindo para a esperança.
Na playlist,
a presença de músicas clássicas e instrumentais busca tornar o ambiente mais
tranquilo. Junto a elas, a transmissão de mensagens e áudios dos familiares
para os pacientes isolados pretende contribuir para o fortalecimento de laços
de afetividade. O objetivo da ação, além de ampliar o acolhimento ao paciente,
também é o de beneficiar a recuperação destas pessoas que enfrentam a Covid-19.
É o que afirma a presidente da Comissão de Humanização do Hospital Regional de
Juazeiro, Débora Macêdo.
“Estudos
científicos apontam que ações terapêuticas como essas proporcionam um maior
conforto e bem-estar para quem enfrenta a doença, quando absorvem essas
mensagens. Para além do físico, a nossa intenção é a de acolher o coração e a
alma,”, explica Débora. Para ela, intervenções como estas também têm o poder de
auxiliar o trabalho dos profissionais: “mesmo cansados, devido à rotina intensa
de atendimentos, eles se mostram dispostos a oferecer assistência aos pacientes
com toda sensibilidade e dedicação”.
Presentes na linha
de frente no combate à Covid-19 desde o início da pandemia, os colaboradores do
HRJ receberam com emoção as caixinhas de som que ecoarão as músicas na Unidade
de Terapia Intensiva. “Só temos a agradecer por terem lembrado e terem trazido
esse cuidado e acolhimento para a nossa equipe. Nós estamos em uma rotina
constante que não é fácil. Por isso, é muito bom receber essa devolutiva e
carinho”, afirma a enfermeira da UTI Covid, Jussara Rodrigues.
Mayane Santos -
Ascom HRJ
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