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Atleta americano perde exame antidoping para ir em protesto e está fora das Olimpíadas


O americano Omar Craddock, campeão nos Jogos Pan-Americanos no salto triplo, não poderá competir nos Jogos de Tóquio e nem no Mundial de Atletismo, programado para o ano que vem. Após não comparecer pela terceira vez no exame antidoping, o americano foi suspenso por um ano de competir e, com isso, perderá dois importantes eventos esportivos. 

 

Segundo os advogados do atleta, ele não compareceu ao exame por ter comparecido ao protesto Black Lives Matter, que luta contra o racismo nos Estados Unidos. Esta foi a terceira chance que Craddock teve para realizar os testes antidoping e, por ter faltado a todos os compromissos, foi punido com 12 meses de suspensão. 

 

O afastamento dele é até o dia 13 de julho de 2022 e, com isso, perderá as Olimpíadas de Tóquio e o mundial que acontecerá em Oregon no próximo ano. 

 

A alegação dos representantes do atleta é de que ele estava em “estado mental de abalado”, principalmente após a morte de George Floyd, fato que potencializou os protestos contra o racismo, e diante do adiamento dos Jogos de Tóquio.

 

O primeiro exame antidoping de Craddock deveria ter sido realizado em agosto de 2019, foi adiado para julho de 2021 e postergado novamente para este ano. Nesse intervalo de tempo, ele ganhou medalha de ouro no Pan-Americano de Lima. 

 

Outros dois atletas americanos, Christian Coleman, campeão mundial dos 100 metros, e o velocista Deajah Stevens, também estão fora dos Jogos de Tóquio por não comparecerem nos exames antidoping.

 


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