A prefeita Suzana Ramos participou, nesta segunda-feira (22), da assembleia geral virtual que oficializou o Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras (Conectar). Juazeiro é um dos mais de dois mil municípios que demonstraram interesse em participar do consórcio, que é liderado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP).
A
Prefeitura de Juazeiro cumpriu os dois requisitos para participar efetivamente
da reunião: manifestou o interesse pela adesão ao Consórcio, além de ter
enviado a Lei Municipal, aprovada pela Câmara de Vereadores no último dia 12 de
março, à FNP, antes do prazo final, que era até o último dia 19.
Suzana
Ramos ainda votou pela aprovação do Estatuto Social do Consórcio, que tem,
entre outras finalidades e objetivos, promover a aquisição de imunizantes para
o combate à pandemia do coronavírus e suas variantes, além de medicamentos,
insumos, serviços e equipamentos na área da saúde.
Segundo
a prefeita de Juazeiro, fazer parte do Consórcio Nacional de Vacinas das
Cidades Brasileiras representa uma alternativa para desburocratizar a aquisição
de vacinas diretamente com os laboratórios. “A quantidade de vacinas que
estamos recebendo é insuficiente para vacinar toda a população. Vamos buscar,
de forma conjunta, maneiras de acelerar a imunização da população juazeirense.
Estamos economizando recursos para que, assim que estejamos autorizados pelo
Consórcio, possamos comprar vacinas para complementar o Plano Nacional de
Imunização”, declarou Suzana Ramos.
Estimativa
Pela
estimativa de especialistas que participaram da reunião, o Governo Federal só
deverá concluir a imunização do grupo prioritário entre os meses de julho e
agosto deste ano. Porém, a pretensão do consórcio Conectar é comprar 20 milhões
de doses para acelerar o cronograma de vacinação em 30 dias.
Na
próxima segunda-feira (29) será realizada nova assembleia para a escolha da
diretoria e do conselho fiscal. A ideia de criar o Consórcio Nacional de
Vacinas das Cidades Brasileiras é inédita no Brasil e foi iniciada há cerca de
um mês, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou que Estados e
Municípios participassem de negociações para a aquisição de imunizantes contra
a Covid-19.
Texto:
Edísia Santos
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