Humanizar o atendimento dos
pacientes com Covid-19 tem sido uma preocupação constante da Prefeitura de
Juazeiro. Porém, o Hospital de Campanha do município não oferecia estrutura
adequada para o tratamento de pessoas com o novo coronavírus. Até 15 dias
atrás, o hospital não passava de um galpão com camas. A unidade não tinha
separação entre pacientes positivados e pacientes em avaliação, sem qualquer
espaço para um acolhimento humanizado ou uma recepção que pudesse encaminhar os
doentes para triagem. Essa realidade foi mudada pela gestão Suzana Ramos.
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“O Hospital de Campanha está melhor
montado, pois reformulamos com consultório, triagem, sala amarela, sala
vermelha, fluxo otimizado, coisas que a unidade não tinha. Temos um contrato
vigente até 22 de março de 2021 e solicitamos prorrogação por mais 6 meses.
As obras estão em fase de conclusão da adequação, para melhor humanização e
acolhimento, apenas sendo reformulado com o acréscimo de atendimento de
síndromes gripais, mantendo os intermediários ativos e requalificando a UPA
para atendimentos emergenciais, devolvendo à população o acesso mais amplo para
emergências e melhor aproveitamento dos nossos equipamentos de saúde”,
esclarece o secretário de Saúde do município, Fernando Costa.
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A
Prefeitura de Juazeiro reestruturou em 15 dias toda a unidade de atendimento
aos pacientes com suspeita de covid-19. Construiu áreas de separação entre os
leitos, importante para evitar contaminação entre as pessoas durante a
avaliação médica. A Sala Vermelha criada para o atendimento a pacientes mais
graves foi esquipada com mais respiradores, aumentando de um para três. A
Secretaria de Saúde criou também uma recepção para acolhimento - uma adequação
necessária para a humanização da saúde, compromisso da gestão Suzana Ramos.
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“Desde o início da gestão, a
proposta é melhorar a qualidade do atendimento aos pacientes do Hospital de
Campanha. Então começamos a adequação da unidade, separando uma área da UPA
para o atendimento enquanto os trabalhadores estavam nas obras. O esperado era
concluir toda a reestruturação em uma semana. Mas com a chuva, o hospital fica
às margens de uma rodovia, a água escoa e alaga os leitos de modo geral. E a
obra ficou mais lenta, mas está sendo finalizada”, explicou o gerente
administrativo do Hospital de Campanha e UPA, Régio Juliano Cunha.
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Transparência
Todos
os processos da obra desde o início foram documentados pela Secretaria de
Saúde, comprometida com a transparência e veracidade. Vídeos e fotos mostram o
trabalho executado em duas semanas.
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“Na próxima quinta-feira, dia 25, já
teremos terminado todo o processo de desinfecção e remontagem dos leitos. O
hospital não fechou em momento algum. Suspendemos o atendimento para evitar que
as próximas chuvas provocassem estragos maiores e toda a adequação fosse para
melhorar o nosso serviço para a população”, finalizou Régio Juliano.
Texto:
Maria Lima
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