Crianças e adolescentes devem consumir até seis colheres de chá de açúcar por dia, afirma a Sociedade Americana do Coração
Diabetes não é doença só de gente
grande, ela atinge de forma significativa e preocupante as crianças e
adolescentes em todo mundo. No Brasil, essa realidade abrange mais de um
milhão de brasileirinhos, realidade que coloca o país no 3º do ranking
mundial de diabetes infantil, perdendo apenas para os EUA e Índia. O dado
é resultado do 9º IDF Diabetes Atlas da Federação Internacional da
Diabetes. Em referência ao Dia Mundial de Combate a Diabetes (14 de novembro),
a Faculdade UNINASSAU Petrolina alerta para a incidência da doença em pessoas
menores de 20 anos.
De acordo com a Sociedade Americana do
Coração, a recomendação diária de açúcar para esse público não pode ultrapassar
seis colheres de chá. “Qualquer açúcar que não seja natural, a
exemplo, açúcar mascavo, refinado, mel adoçante, frutose deve ser
utilizado com moderação. Para os menores de 2 anos nenhum
tipo de açúcar deve ser inserido na alimentação, pois a ingestão
de doces antes dessa idade aumenta o risco de obesidade na
infância e adolescência”, orienta o coordenador do curso de Nutrição,
Rafael Pinheiro.
O consumo de açúcar entre 2 e 18 anos
influencia a condição cardiovascular, podendo favorecer o desenvolvimento de
diabetes, aumento dos níveis de colesterol, obesidade, hipertensão
arterial e risco cardíaco. “Os hábitos
na infância influenciam e são reflexo para vida e saúde adulta, então
o ideal é que a ingestão de alimentos ricos em açúcar seja moderada
e até evitada em alguns casos”, pontua Rafael.
A pesquisa mostra que a diabetes tipo 1
é a que mais atinge crianças e jovens. O tipo 1 acontece quando o
sistema imunológico ataca as células do pâncreas, órgão que
produz insulina, e esse ataque faz com que pouca ou nenhuma quantidade
do hormônio seja liberada ao corpo. Os sintomas principais
são sede constante, fadiga, fraqueza, vontade de urinar várias vezes, perda de
peso.
Já o tipo 2 se dá por
que o corpo não consegue aproveitar adequadamente a insulina ou
não tem uma produção suficiente para controlar a glicemia. Os sintomas
são os mesmos da tipo 1 com o acréscimo de formigamento nas mãos
e pés, visão embaçada, feridas que demoram a cicatrizar e outros.
“O principal tratamento para diabetes é
por meio do controle da alimentação para regular a quantidade de carboidratos,
açucares ingeridos. Por isso, o ideal é procurar o acompanhamento com o
nutricionista e promover uma vida mais saudável para os pequenos”, finaliza o
coordenador.
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