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Empresário Carlos Neiva faz proposta e desafio após ver contradições em coletiva de Paulo Bomfim

O empresário Carlos Neiva apontou graves contradições nas falas do prefeito Paulo Bonfim e da secretária de Saúde, Fabíola Ribeiro, durante a sua participação no programa do jornalista Geraldo José, na rádio Transrio FM, na tarde da segunda feira (18). As declarações do prefeito e da secretária ocorreram na manhã do mesmo dia, em uma entrevista coletiva para informar as novas medidas de combate ao Coronavírus. De acordo com o gestor, Juazeiro terá a partir de amanhã (19), toque de recolher das 22h às 05h.
O empresário foi firme em suas sugestões e no apontamento das falhas da gestão municipal no enfrentamento ao covid-19. Para Neiva as medidas adotadas até o momento pelo prefeito são insuficientes. “É necessário ser mais direto no combate à pandemia: distribuir EPIs (equipamento de proteção individual) para os profissionais de saúde, adquirir mais respiradores mecânicos, ampliando leitos de Unidades Intensiva de Tratamento (UTIs) e construir um hospital de campanha”, explicou Neiva.

No momento da entrevista o prefeito afirma que 70% do comércio está aberto. Porém, quando questionado pelo jornalista por que o centro da cidade permanece tão movimentado, o prefeito respondeu que tudo está fechado. Em outra parte, o gestor diz que Petrolina tem mais casos porque as pessoas procuram fazer o teste e em Juazeiro o povo não se interessa em testar. Logo após a secretária de saúde diz que as pessoas que procuram as unidades de saúde para fazer a testagem são encaminhadas de volta para casa, e recebem a orientação para voltarem após 10 dias.

Ao final de suas declarações, Carlos Neiva questiona o “toque de recolher” e cobra também da atual gestão a instalação de barreiras sanitárias, o reforço da higienização dos ambientes com os túneis de desinfecção, como por exemplo, no mercado do produtor e nos hospitais. Destaca ainda a necessidade de discutir a abertura gradual do comércio, além da redução da conta de água e a isenção das taxas municipais. O empresário se coloca à disposição para o diálogo com o prefeito e sua equipe.

“O prefeito precisa explicar o porquê desse horário do “toque de recolher”, pois é um período em que não há grande circulação de pessoas. Precisamos contribuir enquanto cidadão, por isso me coloco à disposição do prefeito juntamente com uma comissão, para nos reunirmos e ajudarmos à população juazeirense. Não sou dono da razão, na covid tem muitas incertezas, mas eu costumo ler e estudar para compreender as questões e, sei que podemos sim colaborar”, conclui Neiva.

Ouça o áudio da entrevista a Geraldo José:



Imagem Rede GN

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