O delivery que, até a década de 80, era representado apenas pelas entregas feitas pelas pizzarias, cresceu vertiginosamente e agora detém um catálogo das mais diversas empresas e opções que aderiram a essa forma de venda e consumo
Neste período em que a pandemia do Covid-19 exige o isolamento social, as entregas em domicílio se tornaram essenciais e uma importante ferramenta de minimização da proliferação do Coronavírus. Somente Em Petrolina e Juazeiro, o aplicativo pede. ai que atua na região desde 2017, teve um aumento de 60% na sua demanda e um crescimento de estabelecimentos credenciados que, até início de março contabilizavam 290, hoje já estão com 400. Esse aumento foi perceptível em todas as áreas de atuação e nesta mesma curva ascendente, também é possível notar a diferença no número de entregadores cadastrados no aplicativo que elevou em cerca de 55,5%.
“Houve uma conversão de uma demanda que antes estava só no salão, que se encontra fechado, e agora está no delivery. Muitos estabelecimentos que não faziam entregas começaram a fazer. Com isso, algumas pessoas foram realocadas na equipe e, por exemplo, eram garçons quando o salão estava aberto, mas agora estão na operação de entrega da empresa. Não diria que nesse momento surgiram novas oportunidades de emprego, mas a alternativa do delivery permitiu muitos estabelecimentos conseguirem manter parte do faturamento e manter os empregos” – explica João Neves, um dos fundadores e Diretor Executivo do pede.ai .
No Brasil, o serviço de delivery já estava popularizado, mas com a aceleração dessa cultura devido ao período que enfrentamos a necessidade de se manter em casa o máximo possível, se fez urgente uma adaptação rápida e eficaz para abarcar outros segmentos, que até então não estavam cadastrados, como pet shops e farmácias. A atenção foi redobrada com relação à segurança do serviço prestado, tanto para os entregadores como para quem recebe a entrega.
“Entregamos kits com máscaras, álcool 70% e luvas para os entregadores cadastrados, já iniciamos a entrega também para estabelecimentos, temos orientado por meio de notificações, e-mails e comunicados as partes envolvidas, de forma a todos adotarem os procedimentos de segurança indicados pela OMS e Ministério da Saúde para o delivery seguro” – finaliza o Executivo.
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