Perdido e nebuloso, assim pode ser definido o Comitê de Enfrentamento ao coronavírus em Juazeiro. Nesse período em que foram baixados decretos de enfrentamento a pandemia, pouca coisa foi efetivamente colocada em prática, ou surtiu efeito ou o próprio Comitê desenvolveu com competência.
O prefeito diz que município gastou mais de 4 milhões no combate ao coronavírus, mas nesta segunda-feira (13), os funcionários da SESAU que trabalharam no interior se recusaram a trabalhar, sem a garantia que receberiam os EPIS. Salientando que uma funcionária da saúde é uma das vítimas que encontra-se em tratamento.
No sábado circulou nas redes sociais um áudio que supostamente é atribuído a secretária de saúde, Fabíola Ribeiro, relatando que uma dos casos é um profissional da saúde e que outros profissionais estariam sintomáticos.
O prefeito Paulo Bomfim (PT) solicitou na segunda-feira (13) que a Câmara de Vereadores autorize alteração na Lei Orçamentária para gastar quase 5 milhões recebidos do governo federal para o enfrentamento ao coronavirus.
A Secretaria de Saúde não informa quantos respiradores existem, quantos leitos de UTI estão disponíveis, quais a medidas para fazer enfrentamento aos mais pacientes mais graves, não diz sobre a compra de kits de teste rápidos, a utilização de hospitais ou espaços para atendimento caso haja um aumento significativo no número de casos com paciente graves.
Enquanto na cidade vizinha, o prefeito desde o início tem sido um gestor competente, comprando testes rápidos, montando leitos etc. Em Juazeiro, o gestor continua deslumbrado em ter sido eleito prefeito de Juazeiro, e somente pensa na reeleição juntamente com o mentor do seu grupo político.
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