Em um primeiro contato, o oficial de policia o alertou que sua atitude o enquadra no Art. 268 do Código Penal, e que ele está sujeito à prisão em flagrante, momento em que o enfermo disse "então me prenda". Foi mantido contato com a Comandante da 73CIPM, a qual contatou o Comandante da Região Norte e a Delegada Regional, para acompanhar o caso e passar maiores orientações. A Maj PM tentou contato com a Dr.a Fabíola, da Secretaria Municipal de Saúde e o Dr. Pedro Alcântara, da Vigilância Sanitária local, porém sem êxito. Este Coordenador então conversou com o médico, Dr. Lúcio Flávio, o qual forneceu o endereço do paciente.
Munido dessa informação, foi solicitado à guarnição da viatura 9.7302 para que a esposa do enfermo, fosse ao hospital o amparar. Somente depois de várias tentativas, o paciente decidiu colaborar e voltar para seu leito. Vale salientar que foi uma ocorrência extremamente complexa, em que até os profissionais de saúde não queriam se aproximar do enfermo, mesmo com o uso de EPIs específicos para a manipulação de pacientes dessa natureza, como luvas, máscaras, proteção acrílica transparente que protege os olhos e ainda uma roupa descartável de proteção, o que favoreceu que aumentasse ainda mais o receio dos policiais, que utilizavam apenas luvas e máscaras.
EPI da saúde protege em certo grau contra contaminação mas contra agressão não protege em nenhum grau, se o paciente estava surtado quem garante a falta de agressão? isso é caso de segurança não é de saúde - aos policiais a segurança deveria ofertar os EPI'S NECESSÁRIOS. Com certeza a assistência a saúde do paciente foi dada com EPI's óbvio.
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