VALE EM FOCO

Coronavírus: Com mapeamento de notificados e lista supostamente vazada, prefeitura de Juazeiro vem criando pânico nos munícipes

Quatro meses depois da expansão do coronavírus pelo mundo, desde que foi identificado na província de Hubei, na China, Juazeiro registra a cada dia, um número maior de notificados no município. A gestão municipal deixa de lado a adoção de medidas eficazes de prevenção e combate ao vírus para resumir as ações em pronunciamentos superficiais e amadores sobre o assunto que é deve ser tratado com responsabilidade, já que é uma ameaça à saúde pública mundial. O Covid 19 exige uma postura política responsável e menos politização da matéria. 

Na última sexta (24), a Secretaria Municipal de Saúde divulgou o mapeamento dos casos notificados no município para o novo coronavírus. Qual o intuito da divulgação desse mapeamento a não ser criar o caos? Seria causar panico a população com a quantidade de notificações? E a suposta lista com nomes, endereço e telefone de notificados que circulou nas redes sociais, é real? Foi de propósito?
De acordo com a assessoria de comunicação da Prefeitura de Juazeiro, o levantamento dos dados feito pela Vigilância Epidemiológica, setor responsável pela coleta e realização dos exames nos pacientes sintomáticos à doença na cidade. 

Nesses dados coletados e divulgados mostram que até o último dia 23, 165 foram notificados e os bairros mais afetados são: Centro com 15 notificações, seguidos dos bairros Santo Antônio (11), Alto da Maravilha (9), Novo Encontro, Distrito de Maniçoba e Country Clube, cada um com (8) notificações. Ainda segundo a nota da Ascom, nos bairros São Geraldo, Piranga e Maringá foram registradas (7) em cada um deles. E os dados continuam com (5) notificações em cada localidade a seguir: Tancredo Neves e Monte Castelo; e (4) também em cada ponto da cidade nos bairros Palmares, João Paulo II, Jardim Vitória, Dom Thomaz e Alagadiço. Ainda tem registros de notificações no Tabuleiro, Malhada da Areia, Lomanto Júnior, Jardim Flórida, Centenário, Castelo Branco, Cajueiro. E vem mais registros de notificações. No Tabuleiro, Malhada da Areia, Lomanto Júnior, Jardim Flórida, Centenário, Castelo Branco, Cajueiro, Loteamento Terra do Barão, Maria Gorete, Itaberaba, Angari, Alto do Cruzeiro e Alto da Aliança. Sol Nascente, São Vicente, Residencial Dr. Humberto, Parque Residencial, Nossa Senhora da Penha, Nossa Senhora das Grotas, Nova Esperança, João XXIII, Jardim Universitário, Ilha de Nossa Senhora, distrito de Itamotinga, Fazenda Tanque Novo, Fazenda Itamarati, Dom José Rodrigues, Coréia, Chácara Arco Íris, Residencial Brisa da Serra, Alto do Alencar e Condomínio Vila Verde e no Distrito de Mandacaru. Essa é a listagem divulgada pelo órgão controlador de epidemias.   

Os dados apresentados mostram que, atualmente, o vírus está se disseminando rapidamente ou sendo desvendado tardiamente.  

Faltou fôlego para entender a numerosa lista de bairros atingidos pelo vírus, resta saber o que falta para identificar e atender os infectados e suspeitos, para evitar que a propagação do vírus e achatar a curva de contaminação. 

Em meio às notícias alarmantes, um médico infectologista, vem a público alardear os riscos de infecção comunitária, mas não mostra a população as medidas de combate, o chefe do executivo dispara #ficaemcasa, mas não apresenta uma política pública de sobrevivência ao isolamento e contenção do vírus, aliados governistas defendem atuação rígida de contenção, mas desconhecem as ações que estão sendo praticadas pelo Governo. E para computar o desgoverno de Juazeiro, uma lista com identificação de notificados vazou recentemente, descumprindo a lei 13.709/18 Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que assegura o sigilo de informações de fórum íntimo do paciente para o tratamento médico.

Enquanto isso, a população padece e permanece aos riscos de uma saúde fadada ao caos e prestes ao colapso geral. Alguém precisa avisar ao prefeito que, diante de tanta informação, a população já conhece as medidas de proteção: máscaras, luvas, higienização, distanciamento social, *mas há quem precise alimentar os filhos, como há quem não tem recursos para comprar álcool em gel, sabão, e ainda estão sujeitos a um atendimento de saúde municipal de péssima qualidade.

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