Em Juazeiro, Norte da Bahia, a cadeirante Ana Paula, moradora da região central, diz que sofre com alguns motoristas que não respeitam a sinalização do acesso aos cadeirantes. A rampa de acesso que fica em frente a porta de sua casa sempre fica bloqueada por veículos.
Todos os dias tem veículos estacionados em minha porta, onde está bem sinalizado e tem a rampa de acesso, aqui na Rua do Colizeu, “diz Ana Paula”.
Vamos ser consciente? Vamos fazer a diferença?
É vergonhoso dizer isso, mas a grande maioria dos motoristas brasileiros, além de dirigir mal, não respeitam o espaço dos necessitados. Se você se ofendeu é porque você não está enquadrado na minoria que procura fazer a diferença.
Muitos falam em direitos humanos, em respeito à opção disso ou daquilo e ainda discutem futebol de tal forma como se todos fossem técnicos. Mas, quando o assunto é direção e trânsito a única unanimidade que se percebe é que os motoristas só querem saber de ser mais espertos que os outros.
Para a maioria, ser motorista esperto é:
Estacionar o veículo em vaga reservada para idosos ou para aqueles que têm deficiência física ou mobilidade reduzida;
Ultrapassar pelo acostamento;
Subir calçadas;
Furar fila em retornos;
Parar em fila dupla.
Se você faz algo do tipo que estão descritos acima é porque você deve sofrer de deficiência de caráter e educação reduzida.
Quem faz isso esquece que também irá envelhecer ou pode acontecer algo que terá que usar uma cadeira de rodas. E quando precisar desta vaga, alguém a estará ocupando indevidamente e sentirá na pele a sua própria falta de respeito e educação.
A acessibilidade é o único caminho para tratarmos com respeito e igualdade aqueles que estão privados, temporária ou permanentemente, de seus sentidos e movimentos.
Se você for estacionar o carro e se deparar com estas sinalizações, faça um favor a você mesmo e não pare nem por um minuto. Seja consciente e faça o correto, não apenas com medo de ser multado, mas sim por respeitar o espaço de quem realmente é de direito.
Divulga Petrolina
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