Prefeitura de Juazeiro troca macas de resgate do SAMU por fogos de artifício para o programa "Toda Sexta tem Obra"

O show de fogos de artifício começou no governo de Joseph Bandeira (SSD) o então chamado 'O Doido', que era prefeito de Juazeiro e teve essa infeliz ideia de queimar dinheiro público para chamar atenção do povo em inaugurações pífias para a cidade.

Enquanto o prefeito Paulo Bomfim (PCdoB) se queixa da falta de recursos, inclusive baixando decretos de contenção de despesas, os contratados da saúde estão sem receber o 13º salário, cortes despesas básicas e a situação caótica na saúde, mesmo assim a prefeitura não deixa de esbanjar dinheiro público com despesas não essenciais ou de ínfima prioridade e além disso o prefeito anda para cima e para baixo com a camisa de um ex-presidiário e não quer nem vê a cara do atual presidente da república.

Como a transparência com gastos públicos não é forte da gestão municipal, e levando em consideração a propaganda da prefeitura do programa “Toda sexta tem obra”, que de acordo com a propaganda já são 200 obras realizadas. Como em toda inauguração tem queima de fogos de artifícios, em uma pesquisa feita com pessoas que trabalham na área de pirotecnia a despesa custa em média R$ 1.000 reais por inauguração, logo a prefeitura gastou somente com as inaugurações cerca de R$ 200.000 (duzentos mil reais) com fogos de artifícios. Isso sem contabilizar a tradicional queima de fogos da virada de ano, que deve-se somar mais R$60 mil reais com esse evento chegando a um valor de R$ 260.000 (duzentos e sessenta mil reais).

Fazendo cálculos rápidos, com preços sem descontos chegamos a conclusão que com R$ 260.000 reais, a prefeitura poderia comprar cerca de 100 macas de resgate para o SAMU, pagar o décimo terceiro aos contratados da saúde, pagar as férias dos contratados da educação, investir em cultura para os jovens da periferia; implantar um projeto de arborização da cidade; comprar 5 mil cestas básicas, perfurar cerca de 52 poços artesianos e levar água para a zona rural do município.

Não faltam recursos, falta gestão e compromisso com o povo, investindo em prioridades e políticas públicas que resolvam os problemas do município, e nas demandas básicas que não deveriam estarem faltando para a população.

RETENÇÃO DAS MACAS

Em alguns casos as macas das ambulâncias ficam retidas  nas unidades de saúde, servindo como leitos provisórios para os pacientes que chegam a esses locais transportados pelo SAMU.