Precisamos preservar a honra, a intimidade e a história das pessoas, mas fatos de interesse público precisam ser explicados, e não judicializados.
Nunca antes na história se recorre a justiça para barrar informações e investigações sobre políticos. Não falo de Flávio Bolsonaro, digo de pessoas sem tanta expressão política, falo aqui na cidade de Juazeiro, postulantes que mesmo antes de assumir um mandato acha que a intimidação judicial é o caminho para esclarecer fatos de interesse público. Estamos também na era da internet e da transparência, onde tudo sobre todos (especialmente funcionários públicos) são facilmente encontrados nela. Na era onde público e privado são coisas sem distinções claras para os políticos.
Os direitos constitucionais da liberdade de expressão e de informação são imprescindíveis para a construção da democracia e a consequente consolidação do Estado Democrático de Direito, pois compreendem o mais amplo exercício de expressar livremente ideias e opiniões e, também, o direito de comunicar e receber informações sobre determinados fatos.
Democracia é assim mesmo: a gente precisa aprender a conviver e com quem diverge. Ninguém precisa de democracia para concordar; isso é possível também nas ditaduras.
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