VALE EM FOCO

Mãe leva filha oito vezes em hospital de Petrolina e ainda continua sem diagnóstico preciso


Uma mãe que sofre. Uma filha que pena nas longas filas do serviço público de saúde do Estado. A dona de casa, Tamiris Alencar Santos, é mãe da pequena Luna Sofia, de 2 anos, moradoras do bairro Alto do Cocar, zona oeste da cidade. Nesta quinta-feira (21), voltaram ao Hospital Dom Malan (HDM)/Imip para mais um atendimento. Essa é a oitava consulta em que são atendidas no último mês e os diagnósticos da menina são sempre diferentes: de cocô preso e sinusite a começo de pneumonia.

“Da sexta pro sábado (16), quando passei a madrugada no Imip, eles fizeram exames de Raio-X, urina e de sangue, então me falaram que ela tinha cocô preso. Eu não entendi: Como assim cocô preso? Minha filha está febril. Daí eles fizeram uma lavagem nela e eu pensei que tudo iria melhorar, mas não adiantou nada”, relata a mãe.


Ela conta que nos dias seguintes a filha continuou doente e, por isso, procurou atendimento no posto de saúde do bairro. “Quando a médica do posto atendeu Sofia, ela suspeitou que fosse um começo de pneumonia, então nos transferiu pro Imip, pra investigar melhor isso. Chegando lá de novo, a outra médica falou que era sinusite, e passou paracetamol e dipirona”.

Ainda segundo a mãe, há duas semanas a menina vem sofrendo com picos de febre. E os vários diagnósticos do HDM só têm aumentado suas preocupações. “Eu vou lá tão assustada, para voltar com as mesmas coisas”, lamenta. Tamiris também disse que a filha continua apresentando os sintomas, mas que a médica “mandou esperar passar”.

A dona de casa já começa a se desesperar por Sofia e clama por uma investigação mais profunda, mais minuciosa para restabelecer a saúde da menina.


Fonte:Carlos Britto

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