Com o fim das coligações nas eleições proporcionais do ano que vem os partidos correm para tentar filiar pré-candidatos que tenham condições de contribuir para que atinjam o coeficiente eleitoral. Só assim poderão eleger um ou mais vereadores.
Os pré-candidatos, por sua vez, refletem com cautela sobre qual partido devem filiar-se. É quase um jogo de xadrez. Cada peça que se move pode impactar os projetos eleitorais.
Tendo isso como cenário, as filiações não ocorrem na mesma velocidade pretendida pelos partidos. A disputa por bons nomes é grande. É o caso do ex-presidente da ala jovem do PSDB de Juazeiro, Gleidson Azevedo. Desde que anunciou a saída do tucanato vem sendo cortejado por vários partidos.
Mas o jovem, que tem pretenções de disputar uma vaga na casa Aprígio Duarte, não se ilude facilmente. Ouve as propostas, analisa os projetos, a estrutura dos partidos para não errar na escolha. “Ter o partido certo é um fator importante que pode definir o sucesso ou o fracasso do projeto eleitoral” afirma ele.
Com base nesses critérios, o ex-tucano está prestes a definir a sua próxima legenda. A escolha agora está entre o PDT de Roberto Carlos, com quem vem caminhando desde as eleições do ano passado, e o PP do deputado federal Mário Júnior de quem se aproximou nos últimos seis meses.
O páreo é duro, mas, para os mais próximos, Gleidon Azevedo afirma que já fez sua escolha, porém, por enquanto, mantém cautelosamente em segredo. “As peças ainda estão se movendo, armadilhas podem surgir desses movimentos e é preciso acompanhar atentamente tudo isso, declarou Gleidson.
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