Inconformados com a desclassificação no Teste de Aptidão Física (TAF) exigida pelo concurso público da Guarda Civil Municipal (GCM) de Petrolina, um grupo de candidatos foi até a Casa Plínio Amorim, nesta terça-feira (3), pedir apoio dos vereadores em sua reivindicação. Eles alegam que, de acordo com o edital do certame, uma nova chance seria dada a quem fosse reprovado no TAF, o que acabou não acontecendo.
Segundo Glauber da Cruz Alencar, um desses candidatos, o edital deixa claro que “o inapto candidato que não atingiu a marca mínima em uma ou mais provas de capacitação física, terá uma segunda oportunidade”. Ele conta que, após o TAF, simplesmente esse item teria sido ignorado pela organização do certame.
“Eles revogaram sem dar a mínima e sem dar essa segunda oportunidade”, lamentou. Glauber também criticou o fato de o TAF ter sido feito num horário completamente desfavorável. “O calor daqui é ardente, e a gente teve de correr 2,4 quilômetros às duas da tarde no Sesi”, contou.
Ele adiantou também ter procurado, junto com seus colegas, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que aconselhou a grupo entrar com um mandado de segurança coletiva. “Mas estamos procurando todos os meios possíveis para conseguir essa segunda chance, que está clara no edital e eles removeram sem nos dizer nada”, reiterou.
Outra candidata do certame, Poliana Alves Cardoso, analisa essa atitude da banca organizadora como um “ato de ilegalidade”. “Estamos procurando nossos direitos, porque afinal de contas tinha o reteste, que poderia ser feito, e eles têm de cumprir a lei do certame”, declarou.
Nota
Numa nota enviada ao Blog, a Secretaria Executiva de Segurança Pública de Petrolina informou que todas as questões que envolvem recursos referentes ao concurso público da GCM devem ser encaminhadas e esclarecidas junto à banca organizadora do certame, o Instituto de Desenvolvimento Institucional Brasileiro (Idib).
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