A negligência do SAAE e da Secretaria de Meio Ambiente com bairro Antônio Guilhermino, tem levado alguns moradores acreditarem que somente um milagre pode livrá-los da maldição dos esgotos e da lama a céu aberto.
Os moradores não sabem mais para quem apelar, e as desculpas são as mais esfarrapadas, inclusive culpam a geografia do bairro pela falta de saneamento. Já a Secretaria de Meio Ambiente nem aparece para dar desculpas, enquanto isso lagoas fétidas são formadas diariamente, tornando o bairro um grande esgoto a céu aberto.
“Uma morada que não quis se identificar relata o seu drama: “convivemos com promessas há 11 anos, mas a realidade continua a mesma: falta calçamento e saneamento básico. O risco de se contrair doenças é enorme, já que esgoto está invadindo as casas”, reclama.
Os moradores da comunidade, mais especificamente das últimas ruas, convivem em meio ao esgoto e a uma rua sem nenhum saneamento. A situação piora quando chove, porque a lama se acumula e a população fica exposta a diversas doenças infecciosas, como a dengue, zika e chikungunya, principais alvos de intensas ações de campanhas de políticas públicas.
Há caso de morador que contraiu chikungunya e, desde então, ele convive com a doença causada pelo mosquito Aedes aegypti. “Depois dessa doença não tive mais saúde, tenho problema de circulação, de sangue, nos músculos, de tudo. Aqui na minha casa adoeceu todo mundo”, conta.
Postar um comentário