Um governo que somente funciona bem para os ricos, é assim a gestão do prefeito Paulo Bomfim (PC do B) em Juazeiro. A periferia está um caos, sem transporte urbano; sem coleta de lixo; sem ruas pavimentadas; sem saneamento básico; sem segurança; sem lazer; sem políticas públicas; sem saúde; sem transporte escolar e sem respeito ao cidadão.
O Ministério Público estadual determinou que no prazo de 72 horas, o município de Juazeiro forneça regularmente transporte para os estudantes que moram nos Residenciais Juazeiro I, Juazeiro II e Juazeiro III, construídos pelo programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, até a Escola Municipal em Tempo Integral Professora Iracema (EMTI), no bairro Tabuleiro, isso a menos de 1 quilômetro dos residenciais Juazeiro I, II e III.
O Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) é um programa de habitação federal lançado em março de 2009. Em Juazeiro membros da atual gestão alardeiam que entregaram milhares de moradias, mas esquecem de dizer em que condições entregaram, e o pior, esquecem de dizer quem comandou e definiu onde se localizariam não foi o governo federal, e sim interesses de prefeito, proprietários imobiliários, incorporadores e empreiteiras.
A cidade explodiu horizontalmente e nos arredores, algo que todo urbanista condena, porque você tem de estender a rede de água, esgoto, de transporte. Quem paga por isso? Todos. E os que ganham são muito poucos: as empreiteiras, as incorporadoras imobiliárias e os donos de terrenos. Aqui em Juazeiro incluíram até fazendas no perímetro urbano.
A população mais pobre foi jogada nos arredores da cidade, num verdadeiro exílio ou exclusão, algo que Dom José Rodrigues condenou há quase 40 anos, quando foram lançados os residenciais João Paulo II (antigo Juazeiro 6,7 e 8) e Dom José Rodrigues (antigo Juazeiro 4 e 5) os primeiros residenciais em Juazeiro.
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