VALE EM FOCO

Funcionário de escola onde Beatriz foi morta é considerado foragido



A Polícia Civil divulgou, nesta quarta (12), imagens de um funcionário terceirizado da escola onde ocorreu o assassinato da menina Beatriz Mota, em 2015, em Petrolina, no Sertão do estado.

Alisson Henrique de Carvalho Cunha é procurado pela polícia por apagar as imagens das câmeras de segurança do colégio, o que teria atrapalhado as investigações.

A prisão preventiva dele foi decretada nesta quarta (12) pela Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Ele foi indiciado por falso testemunho e fraude processual. Como não foi encontrado em casa e ainda não se apresentou à polícia, ele é considerado foragido. (Veja vídeo abaixo)



Segundo a delegada responsável pelo caso, Polyanna Neri, as imagens que foram apagadas por Alisson poderiam ajudar a elucidar o caso.

"As imagens poderiam mostrar o suspeito que participou do homicídio. Ele circulou no colégio no ano de 2015, justamente no dia 10 de dezembro. E essas imagens foram apagadas durante o período que ele circulou, que era o período da noite", afirma a delegada.

Ainda segundo a delegada, nos depoimentos colhidos durante os três anos de investigação, Alisson afirmava que não teria apagado nenhuma imagem. No entanto, por muito tempo teria se negado a entregá-las à polícia.

"[Dizia] que não poderiam ser entregues naquele momento. Marcava um dia, marcava outro. Até que aconteceu o dia da apreensão de todo o aparelho. E aí descobriu-se que [as imagens] tinham sido apagadas", conta a delegada.

A polícia divulgou, ainda, um vídeo gravado pelas câmeras de segurança da escola na tarde do dia 4 de janeiro de 2016, quase um mês após o crime. Nas imagens, Alisson aparece entrando na sala de controle das câmeras de segurança. A polícia acredita que os vídeos do dia do crime foram apagados nesse momento.

"Ele tem uma empresa de informática e prestava serviços à escola. Ele mesmo ia lá. Além dele, apenas uma outra funcionária teria acesso às imagens", conta a delegada. Não foi informado se essa outra funcionária também está sendo investigada, pois o caso está sob segredo de Justiça.

"Essa [prisão] preventiva é um recomeço para tudo. Nós vamos trabalhar tudo novamente para buscar encerrar todas as linhas de investigação", diz a delegada.

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