Como jornalista, eu tive o privilégio de ter aprendido a ouvir de forma técnica e fria as pessoas quando demonstram suas ideias ou opiniões, mesmo que estas sejam em minha convicção uma baita asneira. Quem convive comigo sabe que eu entro mudo e saio calado quando sou convidado a assistir alguns debates de cunho social ou político. Digo isso porque durante esses quase 13 anos que o PT esteve no comando de nosso país eu ouvi muitos seguidores de Lula e ativistas de esquerda falar a mesma bobagem:
“o Estado (governo) tem que ajudar o pobre...”.
“o transporte público tem que ser de graça...”.
“o Governo tem que dar comida de graça para as pessoas pobres...”.
E o mais interessante é que eu nunca vi um esquerdista falar: “o Governo precisa investir na criação de novos empregos...” Realmente eu nunca ouvi isso. Por que será que a palavra “trabalho” é um palavrão na boca de comunistas? Simplesmente vivemos na era dos direitos. Não aqueles de caráter negativo como dizia Isaiah Berlin, separando a liberdade de não ser agredido daquela de ter algum privilégio. Ou seja, deveríamos ter o direito de não ter nossa propriedade saqueada, mas não o “direito” a uma casa e um carro, pois isso implicaria jogar o dever de pagar por eles a terceiros. Infelizmente, é o segundo tipo de “direito” que todos os asseclas de Lula defendem atualmente, percebe?
Tudo que os defensores do Comunismo fazem é prometer “almoço e janta grátis”, como se recursos e riquezas caíssem dos céus ou brotassem do solo. Só sabem demandar mais e mais “direitos”, sempre focando nas desigualdades materiais e ignorando que o Fulano, para ficar rico, não teve de deixar o Ciclano mais pobre, pois economia não é jogo de soma zero.
Hoje, o melhor e mais atual ícone desse tipo de mentalidade tosca é Guilherme Boulos, o líder do MTST, o braço urbano do MST, que invade propriedades privadas para exigir seus “direitos”, tais como tarifas de telefonia mais baixas. Só falta iniciar uma revolução pelo “direito” de ter um iPhone de última geração, tudo em nome da igualdade social (risos...).
Existem até algumas pessoas bem intencionadas (sempre lembrando que de boas intenções o Inferno está cheio) que defendem o comunismo por acreditar que existe a tão sonhada igualdade entre os seres humanos. No mundo real, isso não é possível, simplesmente porque as pessoas são diferentes, e os resultados práticos disso são desiguais. Ao tentar implantar a igualdade na marra, os socialistas ferem o principio básico (e divino) de que cada um de nós possui o chamado Livre Arbítrio. Como o comunismo só pode ser implantado na marra, ou seja, pela ditadura, não tem a menor eficiência como tem acontecido na Venezuela de Nicolás Maduro. Vejam a lista de outros países que há um tempo atrás foram Comunistas e que hoje abriram as portas ao Capitalismo. O último deles foi a China, só para lembrar. A fome é um dos piores efeitos (e dos mais importantes) desse regime, mas têm muitas outras todas negativas. A pior consequência da implantação do comunismo é a privação da liberdade. E a liberdade é como água, nós só damos valor (e como damos valor) depois que a perdemos.
Para concluir meu raciocínio, eu vejo na vida daqueles que defendem o “tudo de graça pelo Estado” sob o viés Comunista, que são pessoas que quase nunca trabalharam ou obtiveram sucesso em alguma coisa (por mais simples que seja) na vida. Estes esquerdistas atacam outras pessoas prósperas atribuindo-as como se fossem culpadas por sua “infelicidade” onde se esconde dentro dessa “problemática” criada por eles a marca da preguiça, do ócio e da incompetência de quem sonha em ganhar o mundo sem fazer o mínimo de esforço. Se auto intitulam vítimas da sociedade capitalista opressora.
2018 está aí. Tenhamos sabedoria ao escolhermos o nosso presidente. E lembre-se: Não existem almoços grátis! Alguém tem que trabalhar para esse almoço chegar até as nossas mesas!
Radialista e Jornalista.
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