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Mãe denuncia água em cisterna de escola usada para fazer merenda "no fundo muita sujeira"



A mãe de um estudante da Escola João Borges de Sá, no município de Uauá, enviou uma carta denúncia para a redação do AP relatando o risco de saúde que estudantes estão passando dentro daquele estabelecimento de ensino. Segundo a denunciante, que não quis destacar seu nome temendo algo, afirma que uma determinada merendeira foi ameaçada de punição porque se recusou a pegar água em uma cisterna que há pouco tempo estava abandonada servindo de depósito de lixo.


“Com a falta de água em nossa cidade muitos serviços vem sendo prejudicados, principalmente a saúde e educação. No dia 06/12/2017, faltou água na cantina da referida escola, a merendeira não fez a merenda pois na cantina tem reservatórios mas estavam secos, o único lugar que tinha água era uma cisterna que há menos de um mês parecia uma lixeira com carteiras dentro, papel, resto de comida, e até bicho morto. Mandaram um rapaz fazer a limpeza, mas só foi retirado o grosso, ficando no fundo muita sujeira e a água não serve para o consumo humano exalando odor (…) Pela manhã são 330 alunos, e pela parte da tarde, 280 alunos, e o medo é grande que uma epidemia possa se instalar na escola”, alertou.

Em outra parte da carta, ela afirma que a merendeira estava sem condições de pegar peso, mas foi chamada a sua atenção por parte da direção. “A diretora disse para ela se estava doente que fosse ao médico, que pegasse um atestado e depois pedisse transferência”.

“Os pais de alunos que tem conhecimento do problema estão preocupados, inclusive com a saúde precária de nosso município que vem aterrorizando a população”, concluiu.



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