VALE EM FOCO

Quase 100 suspeitos de assassinar a menina Beatriz em já passaram por exame de DNA


Prestes a completar dois anos – em 10 de dezembro próximo – o assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, em Petrolina, segue sem resposta. Apesar de a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) contar com a imagem de um suspeito que aparece com uma faca na frente do colégio, onde a menina foi morta, ainda não foi possível identificar quem era aquele homem. Segundo a gestora de Polícia Científica de Pernambuco, Sandra Santos, 96 homens com características físicas semelhantes ao do suspeito na imagem ou com algum indício de participação no crime já passaram por exames de DNA, mas o confronto do material genético deu negativo para todos eles, conforme reportagem do Jornal do Comercio.

O Caso Beatriz voltou à tona nesta semana, após a Polícia Militar prender em Lagoa Grande (PE), no Sertão do São Francisco, um homem suspeito do homicídio de um servidor da prefeitura. Pelas redes sociais espalharam-se boatos de que esse homem se parecia muito com o provável assassino da garota, mas o suspeito não confessou nem um crime, nem outro. A Polícia Científica colheu material genético dele para exames. O resultado deve sair até a próxima semana.

Mas já se sabe que o homem não poderia ter praticado o crime, pois no dia 10 de dezembro de 2015 ele estava preso por tráfico de drogas na Cadeia Pública de Santa Maria da Boa Vista (PE), também no Sertão do São Francisco. A prisão aconteceu oito dias antes do assassinato de Beatriz, e ele só teve o relaxamento autorizado pela Justiça em maio do ano seguinte.

O caso

O corpo de Beatriz Mota foi encontrado com várias lesões provocadas por faca dentro de uma sala isolada no colégio particular onde ela estudava. Acontecia uma festa de formatura e a instituição estava bastante movimentada, mas nenhuma testemunha disse ter visto o crime. A Polícia Civil ainda não conseguiu identificar o autor e nem esclareceu à sociedade qual a motivação do homicídio. Atualmente, o caso é conduzido pela delegada Gleide Ângelo, terceira à frente das investigações. (foto/reprodução Facebook)



Blog do Carlos Britto

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