Um fato grave mudou a rotina do Colégio da Polícia Militar (CPM) em Petrolina. Um professor, com atuação destacada e reconhecimento pelos relevantes e dedicados serviços prestados à instituição, teria praticado assédio sexual a duas alunas. Uma delas, já maior de idade, e a outra menor de 18 reagiram ao assédio e comunicaram às suas famílias e à direção do CPM.
De acordo com o Tenente-Coronel Marcílio Amorim (foto), diretor do colégio, todas as providências foram tomadas imediatamente.
“Fui pessoalmente à casa dele, bati à porta e eu mesmo o conduzi à Delegacia de Polícia Civil para prestar esclarecimentos. Essa instituição honra a tradição da Polícia Militar e temos compromisso e responsabilidade com nossos alunos e com as famílias que acreditam no que fazemos aqui. Hoje sou diretor, mas fui aluno do colégio. Tenho compromisso profissional e de vida, e nunca admitirei esse tipo de comportamento”, desabafou Amorim.
O professor denunciado é Bráulio Wanderley. Contra ele foi aberto um processo administrativo pelo CPM. O professor, que já foi afastado do colégio, responderá também a um processo na Delegacia da Mulher pelos dois assédios cometidos. A direção do colégio disponibilizou todo o apoio psicológico às alunas e suas respectivas famílias, embora as duas continuem cumprindo a rotina diária de aulas, sem qualquer alteração. O professor nega todas as acusações contra ele.
Ascom: CPM Petrolina