VALE EM FOCO

As frustrações do pessolista Wagner Moura, crônica de Erry Justo



É duro eu ter que afirmar isso aqui, mas o cinema nacional, com raríssimas exceções é de péssima qualidade. Aqui se produz humor crítico, biografias chapa branca como a do filme “Lula o Filho do Brasil,” filmes engajados com o politicamente correto tratando das dificuldades dos nordestinos (que passa muito longe do que seja a realidade aqui vivida) ou, a vida dura das periferias. Mas, agora o ator pessolista Wagner Moura resolveu atacar de diretor de cinema com o seu pra lá de polêmico filme “Marighella.” Como só fazer um filme desses não bastasse na conta do “eterno capitão Nascimento” ele resolveu lacrar também usando as mídias sociais do filme para falar mal do Governo Brasileiro e, pasmem, até de nós brasileiros no exterior. Ele utilizou-se de um discurso delirante e de mau gosto que nos ridicularizou perante a opinião pública mundial. Eu só não posso negar que o Wagner Moura é um excelente ator. Mas voltando-me a pessoa do artista em questão e fazer um raso estudo sobre sua biografia profissional, vejo que este coleciona grandes frustrações. E essas frustrações em nada têm haver com fama ou dinheiro, porém, eu estou aqui fazendo referências ao frustrado militante do PSOL em seus anseios ideológicos e projetos pessoais. Vamos aos fatos?

Em 2007, um outro pessolista e diretor de cinema JOSÉ PADILHA lançou o filme “Tropa de Elite 1” e Moura interpretava o Capitão Nascimento, um policial branco e violento do BOPE que subia o morro com seus soldados da Polícia Militar do RJ para oprimir, esculachar e até matar traficantes e moradores da localidade. Porém, o que os dois jamais imaginariam é que naquela época, quando o Capitão Nascimento ao chegar no morro para dar uma sequência de tapas na cara de um jovem branco que trabalhava para o tráfico, levaria os espectadores em todas as salas de cinema a loucura Eeao delírio. O filme foi um grande sucesso de bilheteria e muito bem comentado pela crítica nos jornais da época. Só que, na verdade, o anseio ideológico de Moura, era que o Capitão Nascimento fosse considerado um vilão! Ou no máximo um anti-herói, exatamente como qualquer professor de humanas consideraria. Mas, justamente ao contrário disso, o Capitão Nascimento foi aclamado como o herói da época de norte à sul desse Brasil. A decepção foi tamanha que no “Tropa de Elite 2” resolveram deixar o herói-capitão mais educadinho, mais compassivo. E para rivalizar com ele, criaram uma espécie de defensor dos Direitos Humanos à la Marcelo Freixo. Colocaram na história um personagem típico pessolista, professor de humanas que discursava sobre a superlotação dos presídios e afirmava que “o bandido era uma vítima da sociedade”, defendendo todas as pautas progressistas. E para completar a inversão, no final acabou até “pegando” a ex mulher do Capitão Nascimento. Perceberam a intenção de desconstruir o fiasco-protagonista antes feito por eles mesmos?

Tudo isso não adiantou, para a frustração do Wagner Moura, aquele “personagem do bem” acabou não convencendo ninguém. No final das contas, em “Tropa de Elite 2” foi o Capitão Nascimento que continuou brilhando na trama e enchendo o coração de cada brasileiro de esperança (risos). Você sabe qual foi o resultado desse tiro no pé dos defensores das ideias do PSOL? É que em tempos depois, surgiu na cena brasileira um outro Capitão, esse agora do Exército Brasileiro que ao invés de esculachar traficantes e milicianos, esculachou o sistema, a REDE GLOBO e seus jornalistas vendidos à esquerda Lulista. Então o desconhecido “Capitão-Deputado” foi alçado à categoria de um novo herói e acabou conquistando o coração do povo brasileiro. Hoje esse Capitão ocupa o cargo máximo da nossa República!

Depois dessa grande frustração, Wagner Moura ainda tentou atacar de “rockstar” assumindo temporariamente o vocal da minha querida banda LEGIÃO URBANA, mas... Ele acabou levando mais um fiasco por sua pífia atuação onde as plateias daqueles shows sentiram na pele a péssima sensação da vergonha alheia. Foi muito frustrante para os fãs verem um “Capitão Nascimento” pagando aquele tamanho mico ao lado dos consagrados músicos Dado Villa Lobos e Marcelo Bonfá, estes que EU também tive o prazer de cantar ao lado, no programa FANTÁSTICO em 2015, só que sem desafinar e no final aplaudido de pé!

Agora o filme “Marighella”, que é a grande estreia de Wagner Moura como diretor têm também tudo para frustrar todos os seus objetivos ideológicos, pessolistas e o que depender de nós, comerciais também. O próprio Festival de Berlim já serviu para mostrar que o novo longa brasileiro é uma produção medíocre. Afinal, o que esperaremos de um filme que promove o Marxismo puro ou cultural, distorce a realidade de 1964 e romantiza a vida de um criminoso-terrorista. Os alemães não são bobos, antes mesmo desse filme entrar em cartaz aqui no Brasil, a audiência e a opinião pública já estão repudiando essa péssima ideia de Moura. Isso porque tem o nosso “sagrado dinheirinho” de impostos envolvido na história, sabia? Wagner Moura não fez usos da Lei Rouanet, mas financiou boa parte do filme com recursos do “Fundo Setorial do Cinema” ou seja, verba proveniente de impostos! Resumindo: o nosso dinheiro foi usado para fazer um filme que eu e você não pedimos para ser feito. E para finalizar, Moura para atender as narrativas progressistas pessolistas colocou um negro (ator Seu Jorge) para interpretar Marighella que era branco o que de cara foi motivo de vários memes nas redes sociais da internet. O filme tenta nos convencer que o terrorista na verdade (deles) era um herói, afinal, ele só queria libertar o povo brasileiro do “Regime Militar” e da opressão do Capitalismo. Sendo assim, segundo o filme, suas barbáries poderiam ser justificadas no contexto daquela época.

Encerro aqui dizendo que “contra fatos, não há argumentos!” Ou seja, nada tenho contra o ator Wagner Moura (que inclusive afirmei acima que é um excelente ator) mas, contudo, tenho muita coisa contra a narrativa progressista do PSOL. Esse partido que esperneou aos quatro cantos do mundo a perguntar: “quem matou Marielle?” Só que ao descobrirem de fato quem matou a vereadora carioca, se calaram diante da prova cabal de que esta foi morta por quem eles (o PSOL) tanto defendem, a saber: os traficantes!

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ERRY JUSTO
Radialista e Jornalista

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