VALE EM FOCO

Mais de dez crianças são diagnosticadas com síndrome mão-pé-boca em creche de Petrolina



Em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, uma creche no Núcleo 6 do perímetro irrigado Senador Nilo Coelho teve um surto da síndrome mão-pé-boca e suspendeu as aulas por dois dias. Segundo a gestão da creche, mais de dez crianças do berçário I foram diagnosticadas com a doença.

O pequeno Carlos Arthur teve a síndrome e a mãe Aline Souza ficou bastante preocupada quando começaram a aparecer pequenas feridas nas mãos e principalmente nos pés dele. “Ele ficou bem molinho e eu achei estranho. Ele começou com febre e muita salivação. No domingo de manhã apareceram as bolhinhas no solado do pé de dele. Na segunda-feira surgiu na palma da mão e ao redor da boca. E fui no postinho e lá o doutor me relatou que era a síndrome mão, pé e boca”.

A gestora da nova semente do N-6, Ana Paulo Nunes Quirino, disse que os sintomas da síndrome foram observados em várias crianças do Berçário I da unidade. "Foi aparecendo duas, depois três, quatro e como a gente tem a parceria com a unidade de saúde do bairro. Eu disse vamos pegar as crianças e levar no posto", relatou.

O médico Aristóteles Cardona diagnosticou o surto da síndrome mão-pé-boca. "Não provoca sintomas muito intensos, mas trazem um certo incômodo para a criança. Então nesses casos o que a gente orienta as famílias é a gente afastar um pouco da escolinha, da creche, do espaço de convívio com outras crianças", explicou.

Ele lembra que a síndrome não é perigosa, mas é muito incômoda e a orientação é redobrar os cuidados com a higiene. "A nossa orientação tanto para casa quanto nos ambientes de creche como aqui, sempre o cuidado redobrado quanto a higienização das mãos. E principalmente, onde tem notícia de surto o cuidado com a limpeza geral com água sanitária para cortar essa cadeia”.

De acordo com a diretora da Primeira Infância de Petrolina, Poliana de Castro, todas as unidades, onde são identificados casos são fechadas por um período curto para promover a desinfecção do ambiente. Além disso, uma equipe multidisciplinar da Secretaria de Educação visita as famílias dos alunos, dando orientações sobre a síndrome.

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